O Plano e Orçamento entregue na Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores não dá resposta aos problemas da Graciosa, antes ameaça agravar a situação existente, agudizando as dificuldades económicas e sociais sentidas na ilha.
O Plano e Orçamento entregue na Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores não dá resposta aos problemas da Graciosa, antes ameaça agravar a situação existente, agudizando as dificuldades económicas e sociais sentidas na ilha.
A situação económica e social da Região agrava-se de dia para dia e o Plano e Orçamento que foi entregue na Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores não dá resposta aos problemas que se fazem sentir. Irá sim, contribuir para agravar a situação existente. O PCP/Açores reafirma que já a anteproposta do Plano e Orçamento, distribuído aos parceiros sociais, apresentava graves insuficiências, daí os vários pareceres negativos que se somaram.
No dia 19 de junho, uma delegação do PCP Açores visitou a Feira Agrícola em São Miguel e realizou vários contactos, verificando mais uma vez, no local, o muito de bom que se produz na Região, bem como o trabalho, a determinação e o esforço imenso de muitos produtores para continuarem a produzir.
À produção de bens alimentares deve ser atribuído um papel estratégico na economia regional, e não só pela riqueza ou pelo emprego gerados. O alastrar de crises mundiais a que vamos assistindo, e a especulação que à custa delas se agigantou, deveriam fazer repensar seriamente as opções resultantes do processo de integração capitalista na União Europeia, que sempre contou com conivência ativa do PS, PSD e CDS, tanto a nível nacional como regional. Como o PCP alertou múltiplas vezes, estas decisões políticas provocaram uma quebra brutal do preço pago aos produtores, e puseram em causa o futuro de todo o sector, juntamente com a subsistência de milhares de agricultores. Em resultado destas escolhas, a atividade produtiva tem diminuído, e juntamente com estas a soberania alimentar do Pais e da Região, deixando as populações mais vulneráveis, devido à dependência do exterior e dos mercados.
A Direção Regional do PCP Açores (DORAA) esteve reunida no passado sábado, dia 18 de junho, na cidade da Ponta Delgada, para analisar a situação política e social, tanto a nível nacional como regional, e definir as principais linhas de intervenção política do PCP Açores.
O "Dia do Pescador", celebrado no dia 31 de Maio, surgiu da proposta do PCP à Assembleia da República. A Lei 15/97, pela primeira vez, instituiu direitos sociais básicos para os pescadores: celebração de contratos de trabalho, consagrando direitos e garantias, regalias, um salário mínimo na pesca, tempo de trabalho definido, direito a férias e ao subsídio de férias e de Natal.