A Direção Regional do PCP Açores (DORAA) esteve reunida no sábado, dia 8 de julho, em Ponta Delgada, para analisar a situação política e social, tanto a nível nacional como regional, e traçar as principais linhas de intervenção política do PCP.
A Direção Regional do PCP Açores (DORAA) esteve reunida no sábado, dia 8 de julho, em Ponta Delgada, para analisar a situação política e social, tanto a nível nacional como regional, e traçar as principais linhas de intervenção política do PCP.
Já em meados de dezembro de 2022, o PCP Açores, saudando a iniciativa dos cidadãos que se manifestaram em defesa do Teatro Micaelense e dos seus trabalhadores, tinha chamado a atenção para os problemas que afligiam esta instituição cultural. Passados seis meses, e no seguimento das audições originadas pela petição assinada por 789 cidadãos, a Comissão Especializada Permanente de Assuntos Sociais emitiu o seu parecer sobre o assunto. Foi aprovada a apreciação em plenário da petição, não se podendo deixar de reconhecer a realidade dos factos denunciados: o Teatro Micaelense está subfinanciado, e o edifício apresenta vários problemas devido à falta de manutenção a que foi sujeito, sendo os mais graves a presença de térmitas e as infiltrações de água.
Treze dias depois da reportagem cujo conteúdo contesta, veio agora a Administração da Unidade de Saúde da Ilha do Pico exercer o seu direito de resposta nalguns meios de comunicação. Resumindo, o comunicado difundido pretende desmentir as declarações do coordenador do PCP Açores na conferência de imprensa que se realizou a seguir à visita efetuada àquela ilha.
O direito de resposta é uma prerrogativa legal que assiste à Administração da Unidade de Saúde da Ilha do Pico, mas o PCP reafirma que o que foi dito corresponde exatamente às dificuldades sentidas pela população. Aliás, todas as situações denunciadas são apenas um resumo das muitas experiências que nos foram relatadas pelos utentes daquela ilha, mais concretamente do Centro de Saúde das Lajes do Pico.
Em finais da semana passada os eleitos da CDU da Assembleia Municipal dos concelhos da Calheta e Velas e os dirigentes locais reuniram para definir e reforçar as linhas de intervenção nas Assembleias Municipais dos dois concelhos. O contacto com a população permitiu aprofundar ulteriormente o seu conhecimento da realidade, dos problemas e das expectativas dos Jorgenses.
Foi mais uma vez constatado que nos últimos anos São Jorge tem vindo a perder população, sem que sejam tomadas medidas concretas para reverter esta situação. Portanto, os problemas continuam e a inércia também: persiste a falta de habitação; as carências na área da saúde; nos transportes marítimos e aéreos; a falta ou os atrasos dos apoios aos micro, pequenos e médios empresários e os atropelos dos direitos dos trabalhadores. Têm vindo, sim, a aumentar as políticas de exploração, precariedade e os baixos salários.
A cereja no topo do bolo!
1300 toneladas de resíduos vão ser enterradas!
A visita estatutária do Governo Regional à Ilha das Flores veio consolidar ainda mais o que a CDU tem vindo afirmar desde dá muito tempo, que o Governo Regional em vez de dar resposta aos problemas dos açorianos e da região faz exatamente o contrario, abandona a sua sorte as Flores, criando cada ver mais desigualdades entre açorianos e entre as ilhas do arquipélago. A política do Governo Regional de direita com o apoio da extrema direita e as suas opções sem planificação, sem rumo levam a falta de soluções limitam-se apenas a governarem para uma minoria contra a maioria dos Açorianos única e exclusivamente a pensar na sua sobreviver politicamente.