Desnorte!
Cada dia que passa ouvimos notícias que nos mostram, com clareza, que tudo aquilo que se construiu depois do 25 de Abril, em termos de direitos sociais e qualidade de vida, está a ser brutalmente desmontado e destruído por um poder político alinhado com a nova extrema-direita neoliberal ao serviço do grande capital financeiro.
Percebemos também todos que este governo do PSD e do CDS/PP, bem como os seus servis deputados, se embrulham em constantes contradições, deixando a ideia clara que pouco se importam com valores, como a verdade e que só se preocupam em consumar essa enorme destruição das conquistas democráticos consagradas na Constituição.
É com este quadro dominado pelo descalabro da economia e pelo empobrecimento do País, que se aguarda a decisão do Presidente da Republica sobre a promulgação do brutal Orçamento de Estado para 2013. Confesso que, pessoalmente, pouco espero da posição do Professor Cavaco Silva, que, com estudados silêncios tem dado todo o espaço à destruição do País que o governo está, friamente, a fazer. Ficaria satisfeito se me enganasse, pois isso significaria que o Presidente teria decidido exercer essa função, em vez de ser o chefe da política de destruição.
O Povo Português não pode deixar que este governo, que faz tudo o que antes das eleições disse que não faria, continue, impunemente, a massacrar o País, a abusar do poder, a desmoralizar populações inteiras, a semear o desemprego, a destruir milhares de empresas e a vender ao desbarato património publico tão valioso e estratégico como é, por exemplo, o da TAP.
O governo e as altas instâncias do actual poder político estão inebriados, até ao desnorte, com esta ansia de destruir e de vender o País. Espero que em todas as áreas sociais e políticas, democráticas e patrióticas, haja a lucidez de travar esse desnorte. Antes que seja tarde!
Horta, 10 de Dezembro de 2013
Artigo de opinião de José Decq Mota, publicado em 12 de dezembro de 2012
Cada dia que passa ouvimos notícias que nos mostram, com clareza, que tudo aquilo que se construiu depois do 25 de Abril, em termos de direitos sociais e qualidade de vida, está a ser brutalmente desmontado e destruído por um poder político alinhado com a nova extrema-direita neoliberal ao serviço do grande capital financeiro.
Percebemos também todos que este governo do PSD e do CDS/PP, bem como os seus servis deputados, se embrulham em constantes contradições, deixando a ideia clara que pouco se importam com valores, como a verdade e que só se preocupam em consumar essa enorme destruição das conquistas democráticos consagradas na Constituição.
É com este quadro dominado pelo descalabro da economia e pelo empobrecimento do País, que se aguarda a decisão do Presidente da Republica sobre a promulgação do brutal Orçamento de Estado para 2013. Confesso que, pessoalmente, pouco espero da posição do Professor Cavaco Silva, que, com estudados silêncios tem dado todo o espaço à destruição do País que o governo está, friamente, a fazer. Ficaria satisfeito se me enganasse, pois isso significaria que o Presidente teria decidido exercer essa função, em vez de ser o chefe da política de destruição.
O Povo Português não pode deixar que este governo, que faz tudo o que antes das eleições disse que não faria, continue, impunemente, a massacrar o País, a abusar do poder, a desmoralizar populações inteiras, a semear o desemprego, a destruir milhares de empresas e a vender ao desbarato património publico tão valioso e estratégico como é, por exemplo, o da TAP.
O governo e as altas instâncias do actual poder político estão inebriados, até ao desnorte, com esta ansia de destruir e de vender o País. Espero que em todas as áreas sociais e políticas, democráticas e patrióticas, haja a lucidez de travar esse desnorte. Antes que seja tarde!
Artigo de opinião de José Decq Mota, publicado em 12 de dezembro de 2012