A Direção Regional do PCP Açores (DORAA) esteve reunida no sábado, dia 20 de abril, na cidade da Horta, para analisar a situação política e social, tanto a nível nacional como regional, e traçar as principais linhas de intervenção política do PCP.
A Direção Regional do PCP Açores (DORAA) esteve reunida no sábado, dia 20 de abril, na cidade da Horta, para analisar a situação política e social, tanto a nível nacional como regional, e traçar as principais linhas de intervenção política do PCP.
No seguimento da recente visita efetuada a algumas ilhas dos Açores, no decorrer da qual teve a possibilidade de ser informada acerca de algumas das preocupações sentidas por vários setores profissionais, a Deputada ao Parlamento Europeu do PCP, Sandra Pereira, no dia 12 deste mês, apresentou a seguinte pergunta com pedido de resposta escrita à Comissão, incidindo sobre as quotas de pesca do atum:
«Em contacto com pescadores e associações representativas do setor da pesca nos Açores, foi uma vez mais levantada a questão das quotas. Apelam à realização de um estudo exaustivo sobre o estado dos recursos na Região, porque consideram haver alguma disparidade entre aquilo que os pescadores percecionam no mar e os limites de capturas impostos. Referem igualmente a variação de recursos de ano para ano, concretamente em espécie como o atum, revelando-se as quotas desajustadas.
Os transportes são um sector estratégico primordial para a nossa Região, mas as políticas seguidas a nível regional fizeram com que justamente este sector se tornasse um dos principais fatores de estrangulamento das atividades económicas.
O PCP Açores tem vindo afirmar que a tão badalada (e agora retomada) privatização constitui um processo opaco. Há uns meses, o prazo de entregas de propostas para a privatização fora adiado, tendo sido anunciado um grande número de interessados. Afinal, apareceram apenas dois consórcios, e, nesta fase, apenas resta um.
Nos últimos dias tenho ouvido e lido variadíssimos comentários e opiniões sobre os resultados (ainda não totalmente conhecidos) das eleições legislativas de 10 de março. Não há opiniões unânimes, mas muitas das razões apontadas cruzam-se entre si.
Considero fundamental procurar compreender em profundidade os resultados para melhor poder atuar, pois a participação política ativa obviamente que não se esgota nos momentos eleitorais (embora nos façam crer que sim).
Ora bem, concretamente no que respeita ao resultado da extrema-direita em Portugal, penso que se pode afirmar que foi o resultado de “um caldinho” bem elaborado.
Para o PCP Açores, o Programa do XIV Governo da Região Autónoma dos Açores, designado por “Agenda de Governação 2024-2034”, é um enunciado de intenções que pretende agradar a gregos e troianos, para se manter no poder. Pouco ou nada irá contribuir para enfrentar os problemas com que os açorianos são confrontados no dia a dia. Como é afirmado, é um programa de continuidade, e a partir desse pressuposto é fácil prever que os açorianos, que não viram respostas aos problemas de aumento do custo de vida, fragilidade dos serviços públicos, habitação, precariedade e baixos salários, continuarão a não ver soluções. O dito “progresso” deverá significar todo um aumento de privatizações, originando, portanto, a redução de mobilidade dos açorianos, a perda de postos de trabalho, o aumento da precariedade e a entrega e centralização da riqueza nos grupos económicos.