PCP
O Grupo Parlamentar do PCP, em articulação com a Organização da Região Autónoma dos Açores do PCP, apresentou na Assembleia da República um conjunto de propostas de alteração ao Orçamento de Estado para 2022 em diversas áreas, defendendo medidas importantes para a Região, que vão ao encontro das necessidades e preocupações legítimas da população açoriana.
A situação criada na Unidade de Saúde da ilha do Corvo com a exoneração do Presidente do Conselho de Administração e médico da Unidade de Saúde, Dr. António Salgado, é elucidativa: para este Governo Regional do PSD, CDS, e PPM, apoiados pela extrema-direita, há coisas mais importantes do que as necessidades das pessoas que vivem nos Açores. As chantagens às quais o Presidente do Governo está sujeito já não vêm só dos seus apoios de incidência parlamentar - Chega e Iniciativa Liberal - mas sim do seio da própria coligação governativa.
Conheça os novos Organismos de Direcção do PCP Açores resultantes do XI Congresso.
A Direção Regional do PCP Açores (DORAA) esteve reunida no passado sábado, dia 23 de abril, na cidade da Horta, para analisar a situação política e social, tanto a nível nacional como regional, e definir as principais linhas de intervenção política do PCP Açores.
A Direção Regional do PCP Açores (DORAA) esteve reunida no passado sábado, dia 12 de março, em Ponta Delgada, para analisar a situação política e social, tanto a nível nacional como regional, e definir as principais linhas de intervenção política do PCP Açores.
No dia 22 de Janeiro, Judite Barros, primeira candidata da CDU às legislativas de 30 de Janeiro, esteve na ilha do Pico, realizando diversas ações de campanha. Com ela estiveram a estrutura de ilha do PCP, o candidato da ilha do Pico, Paulo Correia, e o coordenador do PCP Açores, Marco Varela.
Neste final de ano, os ex-trabalhadores da COFACO do Pico e as suas famílias vivem um momento particularmente difícil, que o PCP Açores acompanha com grande preocupação. Depois de terem perdido os seus trabalhos em resultado do despedimento coletivo decorrente do encerramento da fábrica da ilha do Pico, em janeiro de 2018 – e recordamos que muitas vezes o PCP tinha alertado para este perigo, sem que a governação de então lhe desse ouvido – agora a ser confrontados com a perda do subsídio de desemprego.
O acesso generalizado à cultura não é um luxo, como alguns parecem pensar, mas um fator essencial na vida coletiva, induzindo avanços na própria economia e em toda a estrutura social. Apoiar a cultura não é um investimento sem retorno, mas sim uma intervenção estruturante.
Contudo, por toda uma série de razões, que não se prendem exclusivamente com a dispersão geográfica do nosso território, na nossa Região o setor cultural é tradicionalmente frágil. Como já tivemos ocasião de afirmar, nas nossas nove ilhas existe um atraso de décadas na planificação e gestão do setor da cultura. A crise determinada pela Covid-19 agravou ulteriormente o quadro das dificuldades enfrentadas pelos agentes culturais.
Nas Escolas da região, é visível a falta de recursos humanos, em particular docentes, que deem resposta às necessidades dos alunos. O resultado é a atribuição de mais serviço a quem trabalha nas escolas, alunos sem professores durante largos períodos de tempo e a contratação de docentes sem qualificação profissional, com todas as consequências negativas que dai advêm. Envelhecimento, desvalorização, excesso de trabalho e instabilidade são problemas com vários anos, que tardam em ser resolvidos. Para o PCP/Açores, corrigir esta realidade exige valorizar salários e dar melhores condições de trabalho para docentes e não docentes.
No sector das pescas, as dificuldades agravam-se, resultado de décadas de desvalorização e desinvestimento. Combater a pobreza nas pescas implica uma política diferente, que atribua a este um sector e aos seus profissionais a importância estratégica que merecem. É assim urgente reformular o Fundo Pesca e atribuir apoios que permitam fazer face ao contínuo aumento de despesas, em particular com os combustíveis. Para o PCP/Açores, resolver estes velhos problemas exige novas políticas, coisa que o governo regional de direita, apoiado pela extrema-direita, se recusa a fazer.
O PCP Terceira solidariza-se com a luta dos produtores de leite e de carne da ilha Terceira. Compreendemos a sua indignação e estamos de acordo com as suas justas reivindicações.
O PCP Terceira sempre alertou para os perigos da liberalização do mercado do leite na União Europeia (fim das quotas leiteiras) e, sempre propôs, ao contrário do PS, do PSD e do CDS/PP, que Portugal evitasse esta medida pois ela constitui, está agora à vista de todos, a ruína de uma produção na qual somos auto-suficientes.
Pág. 4 de 14