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  3. O herói ou a fraude da noite?
18 janeiro 2012

O herói ou a fraude da noite?

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Mário AbrantesA fazer fé que a concertação social, nos dias de hoje, poderia constituir um terreno leal de luta perseguindo um amplo consenso de combate à crise e a repartição justa entre patrões e trabalhadores dos sacrifícios impostos pela austeridade, compreender-se-ia que, em defesa dos trabalhadores que representa, João Proença, o líder da União Geral de Trabalhadores (UGT), em lugar de a abandonar, como fez o líder da CGTP Carvalho da Silva, permanecesse na reunião da concertação social noite dentro para tentar dar a volta às iníquas e parciais propostas que estavam em cima da mesa, avançadas pelos representantes de Passos Coelho e do grande patronato, e jogar ao longo da madrugada com a imensa vontade do Governo PSD/CDS de encenar (para os mercados e para o mundo, como disse o ministro da bicicleta/Audi de última geração) um amplo consenso de suporte para uma determinada e cada vez menos consensual maneira de combater a crise que ele persiste em praticar.

Mas afinal, invocando… a troika, João Proença saiu da reunião com um acordo por si fechado que, em sua opinião, é…“prejudicial aos trabalhadores”…
Ou seja:
- Afinal, na mesa onde se sentou e permaneceu até de madrugada sem abandonar, não competia a João Proença defender os trabalhadores que representava mas apenas concertar com o governo e os patrões quais os castigos a infligir aos seus representados, em troca do abandono, por parte do governo, dum castigo que até nem colhia grandes simpatias do patronato: o da meia hora diária a mais de trabalho não pago.
- Afinal a troika é mais senhora da consciência do líder da UGT do que aqueles cujos direitos se comprometeu em defender.
- Afinal a concertação social, que envolveria cedências mútuas entre as partes, não existe. A que existe serve apenas para concertar, em nome do interesse “dos mercados e do mundo” (como diz o ministro bicicleta/Audi de última geração) quais são e como se aplicam castigos à parte mais frágil.
O que João Proença concertou, com governo e patrões, em nome dos trabalhadores cujo único crime que cometem é querer trabalhar com dignidade, (e esquecendo-se até do acordo anterior para os 500 euros de salário mínimo nacional), foi, num país já a abarrotar de desempregados e de baixos salários, beneficiar o grande patronato, esquecer o emprego e castigar os trabalhadores portugueses com 50 páginas de mais horas de trabalho, de menos rendimentos, de mais precariedade e maior facilidade de despedimentos!
Por isso o grande patronato e os Daniéis Bessas aplaudiram a sua coragem e afirmaram (hipocritamente) que o acordo foi bom para ambos. Por isso Passos Coelho enalteceu o facto de a UGT ter “abandonado a zona de conforto”, vangloriando-se de que, com isso, o seu governo alargou a base social de apoio.
Mas muito boa gente não se sente (ou vai deixar de se sentir) representada por esta fraude, e muito boa gente não manipulada é da opinião que, das 50 páginas de revisão das regras laborais agora acordada, nenhum benefício virá para a produtividade ou para as empresas sérias, já que os êxitos de ambas estão seriamente comprometidos em primeiro lugar, não pelos custos ou pela regulação laboral vigentes, mas pela conjuntura recessiva em que o país, de forma aventureira e irresponsável, está a ser deliberada e cegamente mergulhado...

Artigo de opinião de Mário Abrantes, publicado em 18/1/2012

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