Corvo
A CDU reafirma que o Plano e Orçamento da Região para 2024 continuam uma política fundamentalmente errada, que agrava os problemas dos açorianos. O Plano e Orçamento continuam a não dar respostas aos grandes problemas da nossa Região e da ilha do Corvo, e em vez de procurar soluções, adiam os problemas. Não basta colocar verbas no orçamento, se a taxa de execução for baixa.
Os problemas de habitação e recuperação da parte antiga estão já todos resolvidos, ou não será que o problema da falta de mão de obra no Corvo existe também por não haver habitação para fixar população? Já era tempo de se estabelecerem contactos efetivos entre a Câmara municipal e o Governo Regional, considerando com seriedade os problemas do Corvo e dos seus habitantes, e articular a sua intervenção para a recuperação do parque habitacional. É preciso mais diálogo e menos tacticismo político.
A situação criada na Unidade de Saúde da ilha do Corvo com a exoneração do Presidente do Conselho de Administração e médico da Unidade de Saúde, Dr. António Salgado, é elucidativa: para este Governo Regional do PSD, CDS, e PPM, apoiados pela extrema-direita, há coisas mais importantes do que as necessidades das pessoas que vivem nos Açores. As chantagens às quais o Presidente do Governo está sujeito já não vêm só dos seus apoios de incidência parlamentar - Chega e Iniciativa Liberal - mas sim do seio da própria coligação governativa.
A situação criada na Unidade de Saúde da ilha do Corvo com a exoneração do Presidente do Conselho de Administração e médico da Unidade de Saúde, Dr. António Salgado, é elucidativa: para este Governo Regional do PSD, CDS, e PPM, apoiados pela extrema-direita, o importante não é defender os corvinos e o seu direito à saúde, mas sim afastar quem tem um pensamento livre e uma opinião diferente.
Esta perseguição política ao Dr. António Salgado - porque é disso que se trata, prejudicar todos os corvinos, e demonstra que o Presidente do Governo está mais preocupado com a sua sobrevivência política do que com as necessidades do povo açoriano. As chantagens às quais está sujeito já não vêm só dos seus apoios de incidência parlamentar - Chega e Iniciativa Liberal - mas sim do seio da própria coligação governativa.
Os dados preliminares dos CENSOS 2021 vieram comprovar o que já se esperava: continuamos, enquanto ilha e região, a perder população. Um dos critérios de escolha do sítio para viver é o preço e a disponibilidade de habitação. Não é de agora que a pouca oferta de habitação e os preços inflacionados que daí resultam, deixa inacessível esta condição básica de vida para uma parte das famílias na nossa Ilha. Não é de agora que muitas famílias gastam uma parte substancial dos seus rendimentos na prestação da casa ou para a renda mensal da sua habitação.
A CDU apresentou hoje Durval Mendonça, como primeiro candidato à Câmara Municipal do Corvo. A lista à Assembleia Municipal é encabeçada por Gregory Domingos. Na conferência de imprensa realizada esta tarde no largo da rua do Porto da Casa, na Vila do Corvo, Durval Mendonça afirmou que esta candidatura vai dar um forte contributo para o debate de ideias e propostas para o futuro do Concelho e da Ilha, com a fundada expectativa de continuar essa intervenção enquanto eleitos dos Órgãos Autárquicos na Câmara, na Assembleia Municipal.
Preparando-se assim para debater projetos e visões para o concelho, o candidato da CDU afirmou que os Corvinos não estão destinados às alternativas do costume, que revelam mais semelhanças que diferenças.
O Corvo precisa de políticas de futuro, com uma visão a longo prazo para o que se deseja para a ilha e para quem cá vive. Não é a isso que temos assistido. As medidas vão sendo lançadas ao sabor das sucessivas eleições, deixando de lado aquelas mais estruturantes, que poderiam ter mais impacto na vida dos corvinos: políticas de verdadeira reabilitação urbana, executar obras que sirvam o corvo e os corvinos, de apoio à agricultura, à cultura, aos nossos jovens, aos nossos pescadores, como apareceu nalguns dos pontos referidos pelo candidato.
A CDU no Corvo, de acordo com o seu lema, Devolver o Corvo aos Corvinos, quer promover uma política verdadeiramente participativa, que envolva todos os corvinos, mas também as suas associações.
Na sua intervenção, Gregory Domingos, candidato à Assembleia Municipal, salientou as caraterísticas distintivas da CDU no Poder Local Democrático.
A CDU está, como sempre esteve, aberta ao diálogo com a população corvina, e é junto dos munícipes deste Concelho que pretende definir as suas linhas de atuação no poder Local, para assim melhorar funcionamento e o desenvolvimento do Município para quem cá vive e nos visita.
A CDU apresenta-se como um conjunto de pessoas com vontade própria e com o desejo de aderir à causa pública, sem interesses pessoais. Não irá pedir somente o voto, mas sim a das pessoas, por ser um espaço democrático, onde cabem todos os que aspiram e exigem uma real mudança de políticas, os que se identificam com a causa pública e se colocam ao serviço dos interesses dos Corvinos.
21 de julho de 2021
Gabinete de Imprensa CDU Açores
A CDU reafirma que o Plano e Orçamento da Região para 2021 continuam uma política fundamentalmente errada, que agrava os problemas dos açorianos. Embora tenha havido uma mudança das forças políticas do Governo Regional, Plano e Orçamento continuam a não dar respostas aos grandes problemas da nossa Região, que têm tendência a agravar-se.
A CDU exige respostas concretas aos problemas que temos vindo a levantar e que continuam sem resolução, nomeadamente em relação aos abastecimentos ao Corvo e ao escoamento de bens entre as Flores e o Corvo. Quanto à nomeação do Conselho de Administração da Unidade de Saúde do Corvo, foi encontrada uma solução que tem tudo menos os tão propagandeados rigor, transparência e racionalização das estruturas da administração pública regional.
SaA situação criada na unidade de saúde da ilha do Corvo há vários meses pelo anterior Governo Regional, negligenciada agora no programa do XIII Governo Regional do PSD, CDS e PPM, apoiados pela extrema-direita, é elucidativa de como algumas promessas dos programas eleitorais não passam disso mesmo, de simples promessas.
Todos sabemos que a Ilha do Corvo ainda não voltou à sua normalidade, pois o fornecimento de mercadorias está longe de estar regularizado. A ilha está fragilizada e incapacitada de importar regularmente os seus bens, o que está a ter terríveis implicações na sua dinâmica económica, em especial nas empresas de comércio e venda a retalho.
A CDU realizou, no dia 10 de setembro, a entrega da lista dos seus candidatos pelo círculo eleitoral da ilha do Corvo às eleições para a Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, que se realizam no próximo dia 25 de outubro.
A CDU Corvo manifesta a sua preocupação com a situação de impasse e indefinição em que se encontra a USI Corvo. Após um processo conturbado e, no mínimo, estranho para a resolução do problema da colocação do médico na Ilha, continua por resolver a composição e nomeação do Conselho de Administração da USI e a nomeação da direcção clínica.
A não resolução destas questões coloca dificuldades e entraves ao normal funcionamento da Instituição, desde a solução de questões do quotidiano, à nomeação de Juntas médicas de avaliação de incapacidades, à definição de objectivos e planeamento da actividade, à interacção com todas as outras instituições da Ilha.
A CDU Açores realizou no dia 27 de agosto, na Vila do Corvo, a apresentação do Primeiro Candidato da CDU ao Círculo Eleitoral do Corvo.
No dia 14 de janeiro deste ano, o navio Malena aportou pela primeira vez na Ilha das Flores, tendo, nessa mesma semana, em plenário, a Secretária Regional dos Transportes e Obras Públicas declarado que o contrato de fretamento do navio teria uma duração de 3 meses com hipótese de renovação.
Sendo imperioso que não existam falhas no abastecimento de bens e mercadorias às Ilhas das Flores e do Corvo, o PCP, através da sua Representação Parlamentar na Assembleia Regional, apresentou hoje um requerimento no qual são levantadas diversas questões sobre este contrato, pedindo um esclarecimento do ponto da situação por parte do Executivo Regional, bem como o contrato realizado.
O PCP/Açores concluiu uma visita de três dias ao Corvo, mantendo a prática de contacto permanente com as populações e com as instituições, para aprofundar o conhecimento da realidade das ilhas e melhorar a capacidade de intervenção e de proposta, para dar resposta aos problemas sentidos.
Da visita saiu fortalecida a convicção de que nenhuma ilha pode ser esquecida, sendo cada uma necessária para o desenvolvimento regional harmonioso. No imediato, sublinha-se a urgência de dar resposta ao abastecimento da ilha, para assegurar a sua economia e o funcionamento de todas as entidades, a concretização do Ecomuseu e a implementação dos projetos de energias renováveis.
A passagem do furacão “Lorenzo” pelos Açores provocou uma significativa destruição e prejuízos muito avultados, ainda não inteiramente estimados.
Destruição de casas, com várias pessoas desalojadas, destruição de infraestruturas de telecomunicações, energia e outras. Destruição de um porto comercial, essencial para o abastecimento de combustíveis e de bens alimentares às ilhas das Flores e Corvo.
O primeiro candidato da CDU pelo círculo eleitoral dos Açores às Eleições Legislativas de 2019, António Salgado Almeida, visitou a ilha do Corvo e contactou as entidades locais e população da ilha do Corvo. Esta iniciativa contou também com a presença de Marco Varela, Coordenador Regional do PCP/Açores. O candidato António Salgado Almeida percorreu as ruas da Vila do Corvo, contactando diretamente com os corvinos e dando a conhecer as propostas da CDU para estas eleições. Foram muitos os assuntos debatidos e as preocupações das pessoas foram ouvidas atentamente.
João Paulo Corvelo, Deputado do PCP, questionou hoje o Governo Regional sobre vários problemas que se colocam nos transportes aéreos, em particular nas ligações interilhas. O PCP denuncia a recorrente falta de lugares disponíveis nestas ligações, que se torna avassaladora durante os meses de verão, criando problemas graves aos açorianos e limitando o desenvolvimento do turismo na maior parte das ilhas. João Paulo Corvelo questiona ainda a política de favorecimento às viagens que obrigam a pernoitas nas ilhas de São Miguel ou Terceira, como um sobrecusto acrescentado às viagens de muitos açorianos e contribuiu para desviar fluxos turísticos, agravando as desigualdades do desenvolvimento económico. O PCP considera que que é forçoso atender às necessidades de transporte dessas duas ilhas, levando também em linha de conta a sua dimensão e que se trata aqui de gerir, da forma mais eficiente possível, recursos limitados, mas que isso não pode ser feito à custa da imposição de restrições objectivas ao direito à mobilidade dos restantes açorianos, nem limitando o direito ao desenvolvimento de todas as ilhas dos Açores. Assim o PCP quer saber que medidas tomou ou vai tomar o Governo Regional para minimizar as diferenças no acesso ao direito à mobilidade dos açorianos das várias ilhas, nomeadamente, em relação à disponibilidade de lugares nos voos interilhas, em especial nos meses de verão; em relação à política de preços e horários praticados pela SATA, que favorecem, quando não impõem sem alternativa, viagens que obrigam a pernoitas ou escalas noutras ilhas e em relação à necessidade de promover uma distribuição mais equitativa dos fluxos turísticos e dos seus proveitos entre as várias ilhas da Região.
Na sua intervenção, no encerramento do debate sobre o Plano e orçamento da região para 2017, o Deputado do PCP, João Paulo Corvelo, criticou a falta de humildade democrática do Governo Regional do PS e apontou a falta de soluções para os grandes problemas da Região. João Paulo Corvelo apontou ainda a falta de empenho na Coesão Regional e considerou que este Plano mantém a orientação para a centralização do desenvolvimento regional num único pólo, pelo que merecerá a oposição do PCP.
A Representação Parlamentar do PCP apresentou um conjunto de propostas de alteraçãoàs propostas de Plano e de Orçamento para o ano de 2017 que estarão esta semana em discussão no Parlamento Regional, demonstrando que outras opções são possíveis e que é necessário um novo rumo para a governação regional.As propostas que a Representação Parlamentar do PCP apresenta apontam para um desenvolvimento assente na coesão social e territorial e na justiça social, demonstrando que as desigualdades e as assimetrias, que hoje se cavam cada vez mais fundo, não são inevitáveis, são o resultado de opções políticas deliberadas. O PCP, tal como sempre afirmou, empenha-se seriamente na construção de soluções políticas que tenham em vista o desenvolvimento harmonioso da região e de todas as suas parcelas, ou seja, das nove ilhas do nosso Arquipélago. Pensamos que só uma estratégia de desenvolvimento baseada nesta premissa e com ideias inovadoras poderá garantir o desenvolvimento da nossa Região.
João Paulo Corvelo, Deputado do PCP no Parlamento Regional, apresentou hoje um Requerimento questionando o Governo Regional sobre a demora na entrada em funcionamento do aparelho de raio-X no Aeroporto da ilha do Corvo. Para o PCP, não são compreensíveis nem aceitáveis as demoras burocráticas que estão na origem deste atraso, tendo em conta que o aparelho foi finalmente instalado e os agentes policiais já receberam a formação necessária para o operar. A situação é grave e lamentável, até porque está em causa uma grosseira violação do direito à privacidade dos cidadãos da ilha do Corvo e um atentado à sua dignidade, já que a situação actual obriga a que todas as encomendas postais enviadas a partir da ilha por via aérea, bem como toda a bagagem dos passageiros que daí partem de avião, tenha de ser aberta presencialmente. Compete ao Governo Regional utilizar as suas competências e envidar todos os esforços para acelerar este processo, de forma a que os cidadãos da ilha do Corvo possam ter os mesmos direitos que os restantes portugueses. Assim, o PCP quer saber o que explica esta demora, que diligências efectuou o Governo Regional junto das autoridades competentes para acelerar o processo e para quando se prevê a entrada em pleno funcionamento deste equipamento essencial.