Aníbal Pires, Deputado do PCP Açores, questionou hoje o Governo sobre a aplicação pela SATA de uma taxa de 35 Euros aos passageiros que transportem material de mergulho.
Para o PCP a cobrança desta taxa é completamente contraditória com o esforço que tem sido feito para promover os açores enquanto destino de natureza, virado para as atividades marítimas e subaquáticas e constitui uma penalização injustificada para estes visitantes.
Mas, pior é que a SATA cobra esta taxa mesmo que esse material não atinja os 20 quilos de bagagem de porão autorizados por passageiro, o que constitui um desonesto oportunismo e que é, para os turistas que nos visitam, motivo de incompreensão e revolta.
Este tipo de atitude é incompatível com o anseio dos Açores se tornarem um destino valorizado em termos das atividades marítimas e subaquáticas e prejudica diretamente a nossa atratividade, sem que exista uma razão clara que o justifique.
Ao contrário do que sucede, o PCP considera que o crescimento deste tipo de atividade deve ser estimulado e apoiado, considerando nomeadamente o retorno económico gerado por uma atividade ecologicamente sustentável e valorizadora dos nossos recursos ambientais.
Assim, defendemos que a oferta de peso adicional aos praticantes de mergulho, condicionada à disponibilidade no respetivo voo, deve ser reinstituída e que a taxa de 35 euros só deve ser cobrada no caso de a bagagem transportada exceder esse peso.
17 de Fevereiro de 2012