Aníbal Pires, Deputado do PCP, denunciou hoje no parlamento Regional que 9 em cada dez novos contratos de trabalho são contratos a prazo e que a precariedade laboral tornou-se hoje uma regra quase sem excepção. Aníbal Pires apontou ainda a desigualdade de género, que existe não apenas nos salários, pois para as trabalhadoras açorianas, a proporção de contratos precários aumenta para 19 em cada 20 novos contratos.
Esta situação precariedade generalizada, bem como a abundância de programas ocupacionais contribui para a existência de cada vez maior pressão sobre os trabalhadores, forçados a todo o tipo de condições, com horários alargados e polivalência de funções, fazendo com que vários postos de trabalho acabem por ser cumpridos por apenas um trabalhador, sem maior compensação pelo esforço a que é obrigado e com os óbvios efeitos em termos do desemprego na Região.
Chegou-se à situação paradoxal de que já muito poucas empresas contratam trabalhadores. Arranja-se um estagiário ou um desempregado de longa duração, que depois será descartado para entrar outro
O Deputado do PCP afirmou: “Na nossa Região, existem pessoas que sobrevivem há anos neste autêntico carrossel da precariedade: estágios não remunerados, cursos de formação profissional, estágios profissionais, programas ocupacionais, desemprego…”
Este já não é só um problema de direitos laborais, é já um problema de direitos humanos! A precariedade laboral é um vergonhoso atentado aos direitos básicos, um vergonhoso flagelo, uma infame praga social que atinge actualmente, nesta Região, milhares de trabalhadores, sobretudo jovens e mulheres.
O Deputado do PCP questionou, afinal que políticas públicas tem este Governo Regional para combater este problema?
PCP Açores – Gabinete de Imprensa
24 de Novembro de 2015
Esta situação precariedade generalizada, bem como a abundância de programas ocupacionais contribui para a existência de cada vez maior pressão sobre os trabalhadores, forçados a todo o tipo de condições, com horários alargados e polivalência de funções, fazendo com que vários postos de trabalho acabem por ser cumpridos por apenas um trabalhador, sem maior compensação pelo esforço a que é obrigado e com os óbvios efeitos em termos do desemprego na Região.
Chegou-se à situação paradoxal de que já muito poucas empresas contratam trabalhadores. Arranja-se um estagiário ou um desempregado de longa duração, que depois será descartado para entrar outro
O Deputado do PCP afirmou: “Na nossa Região, existem pessoas que sobrevivem há anos neste autêntico carrossel da precariedade: estágios não remunerados, cursos de formação profissional, estágios profissionais, programas ocupacionais, desemprego…”
Este já não é só um problema de direitos laborais, é já um problema de direitos humanos! A precariedade laboral é um vergonhoso atentado aos direitos básicos, um vergonhoso flagelo, uma infame praga social que atinge actualmente, nesta Região, milhares de trabalhadores, sobretudo jovens e mulheres.
O Deputado do PCP questionou, afinal que políticas públicas tem este Governo Regional para combater este problema?
PCP Açores – Gabinete de Imprensa
24 de Novembro de 2015