Aníbal Pires, primeiro candidato da CDU Açores, com Cátia Benedetti, candidata da CDU pela ilha de São Miguel, bem como outros candidatos e acivistas da CDU, esteve hoje numa acção de contacto com utentes e trabalhadores do Hospital do Divino Espírito Santo em Ponta Delgada e ouviu as suas queixas. “Este Hospital é mais um dos exemplos do que tem sido a política do Governo Regional do PS não só em relação ao sector da saúde, mas também em relação aos trabalhadores” e referiu-se ao abuso dos programas ocupacionais, à sobrecarga de trabalho a que estão sujeitos os assistentes operacionais e ao justo descontentamento dos enfermeiros.
Temos um Governo Regional que promove múltiplas formas de precariedade, dos contratos a prazo aos conhecidos abusos dos beneficiários de programas ocupacionais para suprir necessidades permanentes dos serviços. Importa salientar que esses abusos não se limitam ao facto de estas pessoas deverem ter um contrato permanente porque ocupam um posto de trabalho permanente.
O abuso sobre os beneficiários de programas ocupacionais vai mais longe. Também são forçados a horários descontínuos, inconstantes, variáveis; São Frequentemente obrigados a trabalho suplementar sem compensação; São habitualmente obrigados aos serviços mais penosos difíceis ou mesmo perigosos, sem qualquer formação ou preparação; têm remunerações baixíssimas, em muito inferiores aos dos restantes trabalhadores e, para cúmulo, estão sujeitos à mais completa arbitrariedade das chefias, sem terem sequer acesso a qualquer instância de apelo ou de recurso. Esta é a triste realidade que acontece neste exacto momento, aqui, atrás das paredes deste edifício.
Mas para além disto, este Hospital público vive uma dramática carência de pessoal a todos os níveis. Não é apenas a falta de pessoal médico que condiciona ás respostas que esta instituição consegue dar. A falta de assistentes operacionais também é gritante. Existem assistentes operacionais que têm de fazer dois turnos, trabalhando dezasseis horas consecutivas e sem descanso compensatório!
Também em relação aos enfermeiros, a carência é gritante e a forma como o Governo Regional do PS desprezou os seus direitos, espezinhou a sua dignidade profissional, empurrou-os, pela primeira vez na história, para uma greve regional, uma greve contra o Governo Regional do PS e a sua política, cuja adesão mostra bem a revolta dos enfermeiros dos Açores.
“E eu pergunto: Como é que é possível termos um Serviço Regional de Saúde moderno, eficaz e de qualidade quando se tratam assim os seus trabalhadores?”, questionou Aníbal Pires.
O Projecto de Futuro que a CDU apresenta para o sector da saúde passa decisivamente por esta questão: Pelas suas capacidades e competências, mas também pelo seu profundo conhecimento das populações e dos seus problemas e necessidades de saúde, como ainda pelo papel ativo que desempenham na prevenção e promoção da saúde na nossa Região, estes trabalhadores são um activo valioso do nosso Sistema Regional de Saúde. É preciso valorizar os profissionais de Saúde, respeitar os seus direitos e a sua dignidade profissional. Essa é a proposta da CDU.
Aníbal Pires conclui ainda dizendo que “Os Governos do PS criaram uma barreira ao acesso aos cuidados de saúde”, “as taxas moderadoras não moderam nada, apenas constituem mais uma barreira no acesso aos serviços de saúde!”
Temos um Governo Regional que promove múltiplas formas de precariedade, dos contratos a prazo aos conhecidos abusos dos beneficiários de programas ocupacionais para suprir necessidades permanentes dos serviços. Importa salientar que esses abusos não se limitam ao facto de estas pessoas deverem ter um contrato permanente porque ocupam um posto de trabalho permanente.
O abuso sobre os beneficiários de programas ocupacionais vai mais longe. Também são forçados a horários descontínuos, inconstantes, variáveis; São Frequentemente obrigados a trabalho suplementar sem compensação; São habitualmente obrigados aos serviços mais penosos difíceis ou mesmo perigosos, sem qualquer formação ou preparação; têm remunerações baixíssimas, em muito inferiores aos dos restantes trabalhadores e, para cúmulo, estão sujeitos à mais completa arbitrariedade das chefias, sem terem sequer acesso a qualquer instância de apelo ou de recurso. Esta é a triste realidade que acontece neste exacto momento, aqui, atrás das paredes deste edifício.
Mas para além disto, este Hospital público vive uma dramática carência de pessoal a todos os níveis. Não é apenas a falta de pessoal médico que condiciona ás respostas que esta instituição consegue dar. A falta de assistentes operacionais também é gritante. Existem assistentes operacionais que têm de fazer dois turnos, trabalhando dezasseis horas consecutivas e sem descanso compensatório!
Também em relação aos enfermeiros, a carência é gritante e a forma como o Governo Regional do PS desprezou os seus direitos, espezinhou a sua dignidade profissional, empurrou-os, pela primeira vez na história, para uma greve regional, uma greve contra o Governo Regional do PS e a sua política, cuja adesão mostra bem a revolta dos enfermeiros dos Açores.
“E eu pergunto: Como é que é possível termos um Serviço Regional de Saúde moderno, eficaz e de qualidade quando se tratam assim os seus trabalhadores?”, questionou Aníbal Pires.
O Projecto de Futuro que a CDU apresenta para o sector da saúde passa decisivamente por esta questão: Pelas suas capacidades e competências, mas também pelo seu profundo conhecimento das populações e dos seus problemas e necessidades de saúde, como ainda pelo papel ativo que desempenham na prevenção e promoção da saúde na nossa Região, estes trabalhadores são um activo valioso do nosso Sistema Regional de Saúde. É preciso valorizar os profissionais de Saúde, respeitar os seus direitos e a sua dignidade profissional. Essa é a proposta da CDU.
Aníbal Pires conclui ainda dizendo que “Os Governos do PS criaram uma barreira ao acesso aos cuidados de saúde”, “as taxas moderadoras não moderam nada, apenas constituem mais uma barreira no acesso aos serviços de saúde!”