Comunicado da Comissão de ilha do Pico do PCP
Empresa concessionária do serviço público de transporte de passageiros nas ilhas centrais não presta o cabal serviço para que foi contratualizada.
Uma das funções é o transporte de passageiros de reduzida mobilidade, de pessoas portadoras de deficiência e de doentes deslocalizados para outras ilhas. Nestes casos e em todos, de resto, a responsabilidade do serviço que presta implica o melhor tratamento delicadeza, conforto possível e segurança. Tarefa para a qual devem estar preparadas as tripulações.
Desde há muito que este serviço se tem vindo a degradar e, ao que parece, a própria direcção da empresa dá orientações para os seus funcionários procederem ao contrário das mais básicas regras de tratamento dos passageiros.
Uma das funções é o transporte de passageiros de reduzida mobilidade, de pessoas portadoras de deficiência e de doentes deslocalizados para outras ilhas. Nestes casos e em todos, de resto, a responsabilidade do serviço que presta implica o melhor tratamento delicadeza, conforto possível e segurança. Tarefa para a qual devem estar preparadas as tripulações.
Desde há muito que este serviço se tem vindo a degradar e, ao que parece, a própria direcção da empresa dá orientações para os seus funcionários procederem ao contrário das mais básicas regras de tratamento dos passageiros.
Um exemplo deste procedimento foi o que aconteceu no passado dia 21 de Março na viagem Madalena – Horta das 8h30. Nesse dia Maria Otília da Silveira, imobilizada em cadeira de rodas, foi maltratada por dois funcionários da empresa, tripulantes da lancha, querendo recusar-se a pegar nela para a introduzir na embarcação, ofendendo-a na sua dignidade com “chauvinismos” tipo: “ Tem que comer menos e fazer dieta”, “ Assim temos que arranjar uma grua”. Afirmando ainda que não é da competência da tripulação carregarem os passageiros e que se assim fosse o passageiro teria que pagar um preço diferente”. Avisaram ainda que da próxima vez teria que requisitar os Bombeiros”….
Conclusões a retirar desta situação:
Primeiro, a Transmaçor tem prestado um muito insuficiente serviço.
Deixou passar durante muitos meses a certificação das embarcações, chegando apenas uma delas a navegar e mesmo essa condicionada por autorização especial. Sucederam-se avarias e supressões de carreiras, com muitos prejuízos para as populações.
Outra questão é que para além das competências técnico profissionais a Transmaçor terá que dar formação de relações públicas e cívicas aos seus funcionários.
Em segundo, o governo regional deixando arrastar estas situações é o primeiro responsável pela degradação e mau serviço prestado pela Transmaçor.
Não é admissível manter tantos anos as más e obsoletas infra-estruturas dos cais e terminais de passageiros, tanto na Horta como no Pico, sem as mínimas condições para os utentes, particularmente para as pessoas com reduzida mobilidade.
Para quando vai tomar medidas o Governo Regional para modernizar e dar conforto mínimo de transporte às populações, já que bastas vezes são fustigados pela natureza que condiciona o seu isolamento?
Para quando um transporte adequado à deslocação de doentes ou colocar no Pico e em São Jorge as valências e serviços de saúde que evitem estas deslocações.
Porque é que o PS e o Governo reprovaram na Assembleia Regional a proposta do PCP da compra de uma lancha -ambulância?
Conclusão Final: O Povo e a Ilha do Pico continuam a ficar para trás, os problemas acentuam-se e eternizam-se, o Governo PS/César só se lembra quando vem ao Pico e mesmo assim é só para anunciar o que já anunciou e nunca fez.
Basta! É preciso que isto mude!
Pico, 1 Abril de 2011
Comissão da Ilha do PICO
Conclusões a retirar desta situação:
Primeiro, a Transmaçor tem prestado um muito insuficiente serviço.
Deixou passar durante muitos meses a certificação das embarcações, chegando apenas uma delas a navegar e mesmo essa condicionada por autorização especial. Sucederam-se avarias e supressões de carreiras, com muitos prejuízos para as populações.
Outra questão é que para além das competências técnico profissionais a Transmaçor terá que dar formação de relações públicas e cívicas aos seus funcionários.
Em segundo, o governo regional deixando arrastar estas situações é o primeiro responsável pela degradação e mau serviço prestado pela Transmaçor.
Não é admissível manter tantos anos as más e obsoletas infra-estruturas dos cais e terminais de passageiros, tanto na Horta como no Pico, sem as mínimas condições para os utentes, particularmente para as pessoas com reduzida mobilidade.
Para quando vai tomar medidas o Governo Regional para modernizar e dar conforto mínimo de transporte às populações, já que bastas vezes são fustigados pela natureza que condiciona o seu isolamento?
Para quando um transporte adequado à deslocação de doentes ou colocar no Pico e em São Jorge as valências e serviços de saúde que evitem estas deslocações.
Porque é que o PS e o Governo reprovaram na Assembleia Regional a proposta do PCP da compra de uma lancha -ambulância?
Conclusão Final: O Povo e a Ilha do Pico continuam a ficar para trás, os problemas acentuam-se e eternizam-se, o Governo PS/César só se lembra quando vem ao Pico e mesmo assim é só para anunciar o que já anunciou e nunca fez.
Basta! É preciso que isto mude!
Pico, 1 Abril de 2011
Comissão da Ilha do PICO