
Na mesma ocasião, a líder regional do PSD em declarações à comunicação social, com a maior certeza do mundo, afirmava que não vale a pena “continuar a discutir de quem são as culpas, mas…se alguém tem a culpa disto tudo é o Engº Sócrates e o seu governo”. Perceberam? Não se deve discutir culpas, mas…No entanto não posso aqui (esquecendo obviamente a fraude da primeira parte do discurso), deixar de lhe dar também imensa razão. O seu silêncio no entanto, quanto à oposição do PSD-Açores às medidas de austeridade e ao eventual corte de verbas da Lei de Finanças Regionais, não augura nada de bom quanto à cumplicidade desta dirigente regional relativamente às intenções restritivas para com a região (e o país) de um futuro governo da República onde pontificasse Passos Coelho.
Ambos dão assim expressão à razão, pelas culpas que a um e outro se atribuem, quanto às culpas do PS e do PSD relativamente à situação a que o país chegou. Ou não estivessem estes partidos no poder, desde a moeda única, tomando as medidas de política que para aí o conduziram. E a verdade é que, no próximo mês de Junho, só a abstenção permitirá absolvê-los, pois quem se abstém, porque já não acredita em ninguém, estará com isso afinal a dar crédito por mais uns anos àqueles em quem não acredita.
Do simpático Dr. Artur Lima igualmente nem um pio sobre este assunto. Pois! O homem dos submarinos já acertou com o Sr. Presidente da República que a redução do défice até aos 4,6 %, em 2011, é para valer. Ora se é para valer é…para doer! E cá está então o CDS pronto a magoar, desde que regresse ao governo com os outros parceiros da austeridade.
Uma intensa catadupa de informação, fornecida pela comunicação social e pelos prolíferos comentadores “independentes” de que aquela se socorre, ajudada por múltiplas e convenientes sondagens eleitorais, começou já a cair, e continuará com maior intensidade até 5 de Junho, sobre as mentes dos portugueses, visando fazê-los acreditar que não existem soluções políticas credíveis para lá destes três partidos (precisamente os culpados da situação difícil a que o país chegou). José Sócrates, Passos Coelho ou Paulo Portas discutirão o poder entre si, mas não discutirão nem a continuidade das actuais políticas, nem da redução do défice, nem das orientações europeias, nem da austeridade (precisamente as causas do aprofundamento da crise).
O previsto encontro desta semana entre dois outros importantes partidos políticos que não partilharam nem se manifestam disponíveis para partilhar os caminhos da recessão e do desastre nacionais trilhados ao longo dos últimos anos, não deixa de ser portanto, neste contexto, um esperançoso contributo, para muitos, com vista à inversão do rumo dos acontecimentos pré e pós eleitorais em Portugal, em busca de soluções alternativas.
Ambos dão assim expressão à razão, pelas culpas que a um e outro se atribuem, quanto às culpas do PS e do PSD relativamente à situação a que o país chegou. Ou não estivessem estes partidos no poder, desde a moeda única, tomando as medidas de política que para aí o conduziram. E a verdade é que, no próximo mês de Junho, só a abstenção permitirá absolvê-los, pois quem se abstém, porque já não acredita em ninguém, estará com isso afinal a dar crédito por mais uns anos àqueles em quem não acredita.
Do simpático Dr. Artur Lima igualmente nem um pio sobre este assunto. Pois! O homem dos submarinos já acertou com o Sr. Presidente da República que a redução do défice até aos 4,6 %, em 2011, é para valer. Ora se é para valer é…para doer! E cá está então o CDS pronto a magoar, desde que regresse ao governo com os outros parceiros da austeridade.
Uma intensa catadupa de informação, fornecida pela comunicação social e pelos prolíferos comentadores “independentes” de que aquela se socorre, ajudada por múltiplas e convenientes sondagens eleitorais, começou já a cair, e continuará com maior intensidade até 5 de Junho, sobre as mentes dos portugueses, visando fazê-los acreditar que não existem soluções políticas credíveis para lá destes três partidos (precisamente os culpados da situação difícil a que o país chegou). José Sócrates, Passos Coelho ou Paulo Portas discutirão o poder entre si, mas não discutirão nem a continuidade das actuais políticas, nem da redução do défice, nem das orientações europeias, nem da austeridade (precisamente as causas do aprofundamento da crise).
O previsto encontro desta semana entre dois outros importantes partidos políticos que não partilharam nem se manifestam disponíveis para partilhar os caminhos da recessão e do desastre nacionais trilhados ao longo dos últimos anos, não deixa de ser portanto, neste contexto, um esperançoso contributo, para muitos, com vista à inversão do rumo dos acontecimentos pré e pós eleitorais em Portugal, em busca de soluções alternativas.
Mário Abrantes