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29 junho 2011

Uma luz ao fundo do túnel

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Mário AbrantesÀ frente de um governo do PS com o PSD, já lá vão 30 anos, e na sequência do descontentamento popular provocado pelas medidas de austeridade então impostas pelo FMI a Portugal (em vias de adesão à Comunidade Económica Europeia, hoje União Europeia), Mário Soares desencantou uma frase milagrosa para exorcizar as dificuldades daqueles que há bem pouco tempo, em 25 de Abril de 74, pensavam ter-se visto livres de muitas delas: “Já se vê uma luz ao fundo do túnel…”
Em Outubro de 2008, satisfeito com a decisão da Comissão Europeia de injectar dinheiro nas instituições financeiras em situação crítica, através da aquisição pelo orçamento comunitário dos activos tóxicos (ou voláteis, ou lixo, como queiram) acumulados pelos negócios fraudulentos daquelas, Durão Barroso, com grande originalidade anunciou que para a reversão da crise: “já se vê uma luz ao fundo do túnel…”, e foi precisamente quando, pelo menos para o nosso país, para a Irlanda, para a Grécia e para a Espanha (falta saber quem é o senhor que se segue), a crise se agravou de forma súbita e exponencial!
Agora que o governo filial da troika, com o apoio assumido do PS (para isto, ao menos, são gente de uma só palavra), tomou assento na carruagem do poder, de imediato se pôs a rolar a todo o gás e já está a prever no seu programa, apresentado terça-feira passada, antecipar para o mês que entra a privatização dos hospitais e a subida geral dos encargos dos cidadãos com a saúde, os despedimentos encapotados na função pública, e mais um aumento do IVA (então como é? Ó senhor Portas! Onde anda o seu radicalismo contra os impostos? Então como é? Ó senhor Passos! E essa vossa insistente preferência para combater o défice pelo lado da despesa, a que chamam de “corte nas gorduras do Estado”?)
Como aperitivo, está-se a ver, a bolada vem já bem forte, e há portanto que moralizar as tropas. Preocupado com a falta de experiência do seu herdeiro recém-nascido primeiro-ministro, por nos primeiros passos (não de coelho mas de troika) se mostrar demasiado atento à execução das medidas encomendadas e insuficientemente sensível às respectivas consequências sobre o pagode, o feliz papá deste novo governo, rompendo os tradicionais silêncios e tabus, resolveu apresentar o filhote ao mundo como se do representante de Deus na terra se tratasse e através do qual, invocando repetidamente “a esperança”: “Já se vê uma luz ao fundo do túnel…” (sic)
Imagem infeliz e de criatividade insana aquela que foi invocada pelo sr. Presidente da República. Mau presságio afinal para o pagode. É que temos então pela frente uma luz da qual nos separam 30 anos de túnel…e que continua a ver-se ao fundo! É como o arco-íris: Por mais que o queiramos agarrar mais ele se nos escapa.
Surpreendido estou eu, ou se calhar por serem coisas de importância menor (prefiro essa triste presunção do que invocar uma qualquer ignóbil cumplicidade envergonhada), com o silêncio político tanto dos governantes regionais como dos seus politiqueiros contraditores habituais: o PSD e o CDS dos Açores, sobre estes assuntos e o seu impacto para o futuro de quem vive nestas ilhas.
Nem sequer uma luz ao fundo do túnel?
 
Mário Abrantes
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