O Presidente da Republica prometeu um 2º mandato interventivo e está a cumprir!
O Presidente teve a ver com a queda do governo de Sócrates; deu ambas as mãos à intervenção externa; teve a ver com a composição do governo actual; tem-se multiplicado em declarações, que constituem verdadeiras orientações aos governantes executivos. Temos, sem dúvida, um Presidente interventivo, mas com um tipo de intervenção muito má e que cada vez se vai tornando pior.
O Presidente teve a ver com a queda do governo de Sócrates; deu ambas as mãos à intervenção externa; teve a ver com a composição do governo actual; tem-se multiplicado em declarações, que constituem verdadeiras orientações aos governantes executivos. Temos, sem dúvida, um Presidente interventivo, mas com um tipo de intervenção muito má e que cada vez se vai tornando pior.
Ouvimos o Presidente, que jurou cumprir e fazer cumprir a Constituição, pôr em causa o princípio da universalidade e da natureza tendencialmente gratuita do Serviço Nacional de Saúde; ouvimos o Presidente, fazendo coro com os mais destacados dirigentes europeus, criticar a avaliação que a agência de notação Modys fez da dívida pública portuguesa, mas não o ouvimos defender uma política financeira europeia que combata e elimine a especulação que essas agências orientam e potenciam.
Temos um Presidente que é professor de economia, mas que adoptou como seu o “ideário” neoliberal e que, cada vez mais, não hesita em usar as funções presidenciais para ajudar a impor no nosso País um sistema económico, social e político que se afasta radicalmente da Constituição que nasceu do 25 de Abril.
Cada dia que passa vai-nos trazendo declarações presidenciais reveladoras da vontade de não deixar pedra sobre pedra no nosso edifício político-constitucional. É certo que o Presidente vai deixando, aqui e além, cair palavras “piedosas” lembrando “os mais desfavorecidos”, mas também é absolutamente certo que o Presidente sabe muito bem que “as soluções” que vem preconizando acentuam estruturalmente as injustiças e motivam, directamente, o agravamento da situação social.
É preciso não deixar que o poder subverta este País!
José Decq Mota
Temos um Presidente que é professor de economia, mas que adoptou como seu o “ideário” neoliberal e que, cada vez mais, não hesita em usar as funções presidenciais para ajudar a impor no nosso País um sistema económico, social e político que se afasta radicalmente da Constituição que nasceu do 25 de Abril.
Cada dia que passa vai-nos trazendo declarações presidenciais reveladoras da vontade de não deixar pedra sobre pedra no nosso edifício político-constitucional. É certo que o Presidente vai deixando, aqui e além, cair palavras “piedosas” lembrando “os mais desfavorecidos”, mas também é absolutamente certo que o Presidente sabe muito bem que “as soluções” que vem preconizando acentuam estruturalmente as injustiças e motivam, directamente, o agravamento da situação social.
É preciso não deixar que o poder subverta este País!
José Decq Mota