CDU AçoresCDU Açores

  • Entrada
  • Temas
    • Parlamento Regional
    • Assembleia da República
    • Parlamento Europeu
    • PCP
    • PEV
    • Economia
    • Trabalhadores
    • Serviços Públicos
    • Saúde
    • Educação e Cultura
    • Transportes e Turismo
    • Justiça
    • Acção Social
    • Ambiente e Mar
    • Outros temas
  • Ilhas
    • Santa Maria
    • São Miguel
    • Terceira
    • Graciosa
    • São Jorge
    • Pico
    • Faial
    • Flores
    • Corvo
  • Opinião
  • Contactar
    • Sedes da CDU
  1. Entrada
  2. Opinião
  3. Subversões
04 agosto 2011

Subversões

  • Imprimir
  • Email
Twitter

Mário AbrantesOs meus ouvidos captaram e a minha atenção concentrou-se quando as notícias desta semana se referiram repetidamente ao “trambolhão” que os lucros obtidos pelos principais bancos portugueses tinham dado, de 2010 para 2011. Depois, lá vieram os números a fazer tudo regressar à velha ordem: de um lucro de 3 milhões de euros diários em 2010, ficaram-se por enquanto, este ano, por uns míseros 2 milhões...
E a pergunta continua a fazer sentido: Se não têm para o crédito, se precisam de encaixar mais 12 mil milhões, a sacar do empréstimo contraído ao FMI e à UE (fora os avales), para onde vai o dinheiro?
Quando se constata que, paralelamente aos sacrifícios sucessivos e imparáveis, por via dos cortes nos salários e pensões e do aumento dos impostos (aprovando até mais um extraordinário), exigidos àqueles que, pelo esforço do seu trabalho, criam riqueza (ou já a criaram), existem, por outro lado, alguns que a acumulam (isto é, que a tomam para si), registando-se em 2011 um enriquecimento adicional de 18% dos 25 portugueses mais ricos, começamos talvez a levantar a ponta do véu…

Quando se apura que entre Sócrates e Passos Coelho, o Governo da República, em tempo de contenção e de cortes na despesa, resolveu esquecer a contenção e surripiar aos cofres públicos mais de 2 mil milhões de euros para “nacionalizar” os prejuízos atribuídos a burlões do BPN, preparando-se agora para, deitando mão ao mesmo saco, entesourar o dito banco com mais 550 milhões antes da transacção e, mais uma vez do mesmo saco, pagar indemnizações a metade dos seus actuais trabalhadores (de que aqueles que o pretendem comprar por 40 milhões se querem ver livres sem mais encargos), estaremos a aclarar as ideias um pouco mais…
Que ninguém insista é na tecla de que somos todos culpados e responsáveis! Estamos a falar sim de um portentoso esbulho aos cofres do Estado, patrocinado pelos detentores do poder político.
Aquilo que se está passando neste país, começando em Sócrates e continuando com Passos Coelho, a pretexto do pagamento de uma dívida de contornos obscuros, é um ignóbil e anti-constitucional aproveitamento subversivo do poder político e dos seus agentes por parte do poder económico para, como diz o economista Eugénio Rosa, levar por diante, através de medidas patrocinadas pela UE e pelo FMI, uma gigantesca operação de redistribuição do rendimento em benefício dos que mais têm.
Faz todo o sentido, neste contexto, o recurso (subversivo?), utilizado no comunicado recentemente emitido pela Comissão de Justiça e Paz da Diocese de Angra, ao exemplo das duas famílias de composição semelhante que viviam numa ilha, uma com 7000 euros mensais e outra com 500, até que alguém com autoridade, para garantir a sobrevivência de todos, retirou 700 euros à que ganhava mais para os atribuir à outra.
Faz todo o sentido, neste contexto, o recurso (subversivo?), proposto pelo deputado do PCP/A, à pronúncia do Parlamento Regional, antes mesmo da votação final na Assembleia da República, sobre a legitimidade constitucional das verbas cobradas do imposto extraordinário na Região constituírem receita da Região.

Mário Abrantes

  • Anterior
  • Seguinte

Mais recentes

PCP Açores acusa Governo de abandono dos Açorianos e exige fim da política de desastre social 15 abril 2025
Apresentação da lista da CDU pelo círculo eleitoral dos Açores às Eleições Legislativas 2025 04 abril 2025
Apresentação do primeiro candidato da CDU pelo Círculo dos Açores às Eleições Legislativas de 18 maio de 2025 30 março 2025
PCP/Açores defende medidas urgentes para combater injustiças e impulsionar o desenvolvimento da Graciosa 10 março 2025
CDU denuncia abandono da ilha das Flores e exige soluções 05 março 2025

Siga-nos no Facebook

Siga-nos no Facebook

Jornal «Avante!»

Jornal Avante! Órgão Central do PCP (todas as quintas-feiras nas bancas)

Boletim Informativo do PEV

Boletim Informativo Quinzenal do PEV
  • Entrada
  • Temas
    • Parlamento Regional
    • Assembleia da República
    • Parlamento Europeu
    • PCP
    • PEV
    • Economia
    • Trabalhadores
    • Serviços Públicos
    • Saúde
    • Educação e Cultura
    • Transportes e Turismo
    • Justiça
    • Acção Social
    • Ambiente e Mar
    • Outros temas
  • Ilhas
    • Santa Maria
    • São Miguel
    • Terceira
    • Graciosa
    • São Jorge
    • Pico
    • Faial
    • Flores
    • Corvo
  • Opinião
  • Contactar
    • Sedes da CDU