CDU AçoresCDU Açores

  • Entrada
  • Temas
    • Parlamento Regional
    • Assembleia da República
    • Parlamento Europeu
    • PCP
    • PEV
    • Economia
    • Trabalhadores
    • Serviços Públicos
    • Saúde
    • Educação e Cultura
    • Transportes e Turismo
    • Justiça
    • Acção Social
    • Ambiente e Mar
    • Outros temas
  • Ilhas
    • Santa Maria
    • São Miguel
    • Terceira
    • Graciosa
    • São Jorge
    • Pico
    • Faial
    • Flores
    • Corvo
  • Opinião
  • Contactar
    • Sedes da CDU
  1. Entrada
  2. Opinião
  3. Uma governação fácil
29 setembro 2011

Uma governação fácil

  • Imprimir
  • Email
Twitter

Mário AbrantesGovernar por cortes e a decretar impostos, não tem qualquer engenho ou arte política. Não custa nada, a não ser os ordenados e as alcavalas que usufrui quem assim (dispensavelmente) governa. É fácil, é barato e dá milhões…

Cortar em 8 meses nas transferências sociais do Estado, isto é, na educação, saúde e segurança social, mais de mil e novecentos milhões de euros e cortar cerca de 10% nas remunerações da função pública, poderá chamar-se a isto: “eliminar as gorduras do Estado”? Aumentar em 900 milhões os impostos deste ano, à custa do IVA sobre o gás e a electricidade e à custa dos cortes no subsídio de Natal; cobrar outros tantos milhões pela incidência do IVA sobre bens de 1ª necessidade; pelas restrições às isenções de IRS na saúde e educação e pelo aumento do IMI, isto é coragem política para combater o défice? Reduzir pagamentos de feriados e horas extra, cortar nos subsídios de desemprego e indemnizações por despedimento sem justa causa, isto é incentivar a actividade produtiva?

Não, rotundamente não! Haverá outros interesses certamente em causa, mas nunca por nunca estas efectivas e concretas medidas até agora tomadas pelo Governo de Passos Coelho, atracado a Paulo Portas, dignificam quem governa, porque (além de demasiado fáceis de aplicar) criam recessão na economia, criam desemprego continuado e já puseram em risco de pobreza dois milhões de portugueses.

E, depois deste início brilhante de obra política, sustentada no já pesado espólio deixado pelo sócratino governo anterior, os energúmenos atrevem-se a anunciar que “o pior ainda está para vir”, e é já em 2012!

Álvaro Dâmaso, sendo insuspeito e recorrendo a outro economista igualmente insuspeito - Paul Krugman, encarrega-se de interpretar com rigor estes básicos e desatinados programas de austeridade, comparando-os com a prática medieval de curar doenças com sangrias, cujo efeito era debilitar ainda mais o doente, acabando por matá-lo. E vai mais longe no diagnóstico, o antigo responsável do PSD/Açores, quando culpa o endeusamento do mercado, a especulação financeira e as grandes fortunas pela situação crítica que enfrentamos. Precisamente aqueles que, quando muito só de raspão (para disfarçar), os irresponsáveis e fanáticos que nos governam atingem com as suas políticas.

E esta simplicidade bacoca da governação portuguesa actual também se repercute obviamente nas Autonomias. Pela boca do líder do PSD/Porto ficamos a saber que, em nome da “coesão territorial e social”, as regiões autónomas deveriam estar sujeitas aos “mesmos sacrifícios” que o resto do país e a pagar exactamente os mesmos impostos e…portagens!

Segundo este senhor, 9 ilhas dispersas e longínquas, por um lado, e o continente, pelo outro, constituem uma realidade territorial coesa. Salários em média 10% mais baixos e custo de vida médio mais elevado, são igualdades. Passagens aéreas obrigatórias e auto-estradas alternativas, não se distinguem entre si. Importações e exportações especificamente encarecidas pelos custos do transporte, são diferenças tendenciosas e desprezíveis.

E, para desanuviar responsabilidades incómodas naturalmente para o PSD e o CDS nos Açores, poder-se-ia pensar no líder do PSD/Porto como um “outsider”. Mas não, as diatribes de Miguel Relvas, sobre a RTP Açores, permitem-nos concluir da total irresponsabilidade e facciosismo “yuppie” que domina toda esta governação PSD/CDS.

Mandar assim é fácil, difícil se vai tornando, cada vez mais, aceitar e obedecer…   

 

 Artigo de opinião de Mário Abrantes, publicado a  29 de Setembro de 2011
  • Anterior
  • Seguinte

Mais recentes

PCP Açores acusa Governo de abandono dos Açorianos e exige fim da política de desastre social 15 abril 2025
Apresentação da lista da CDU pelo círculo eleitoral dos Açores às Eleições Legislativas 2025 04 abril 2025
Apresentação do primeiro candidato da CDU pelo Círculo dos Açores às Eleições Legislativas de 18 maio de 2025 30 março 2025
PCP/Açores defende medidas urgentes para combater injustiças e impulsionar o desenvolvimento da Graciosa 10 março 2025
CDU denuncia abandono da ilha das Flores e exige soluções 05 março 2025

Siga-nos no Facebook

Siga-nos no Facebook

Jornal «Avante!»

Jornal Avante! Órgão Central do PCP (todas as quintas-feiras nas bancas)

Boletim Informativo do PEV

Boletim Informativo Quinzenal do PEV
  • Entrada
  • Temas
    • Parlamento Regional
    • Assembleia da República
    • Parlamento Europeu
    • PCP
    • PEV
    • Economia
    • Trabalhadores
    • Serviços Públicos
    • Saúde
    • Educação e Cultura
    • Transportes e Turismo
    • Justiça
    • Acção Social
    • Ambiente e Mar
    • Outros temas
  • Ilhas
    • Santa Maria
    • São Miguel
    • Terceira
    • Graciosa
    • São Jorge
    • Pico
    • Faial
    • Flores
    • Corvo
  • Opinião
  • Contactar
    • Sedes da CDU