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  3. 1º de Maio e luta transformadora
03 maio 2009

1º de Maio e luta transformadora

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José Decq Mota1. Ao abordar neste momento as problemáticas ligadas e tradicionalmente lembradas nas comemorações do Dia do Trabalhador, abandono, deliberadamente, qualquer tom comemorativo e assumo uma postura reivindicativa muito marcada: são precisas políticas de combate à crise que dêem valor ao trabalho, que reconheçam os trabalhadores como parte determinante dos processos socioeconómicos, que abandonem, claramente, o objectivo de injectar capital no sistema financeiro como forma de salvar as grandes fortunas e de manter, agravando, o inaudito grau de exploração da força do trabalho a que assistimos.
 

O ano de 2008 e este de 2009 já nos deram indicação suficiente de que é urgente uma clara ruptura com a política de concentração capitalista e de especulação financeira, que arrasta países para a ruína, que enfraquece os sistemas produtivos onde os trabalhadores têm direitos, que aprofunda, até ao limite, a exploração do trabalho, que faz tábua rasa dos direitos sociais de natureza civilizacional que foram conquistados, especialmente no século XX.

Os Povos não podem aceitar que o combate à enorme crise que se abateu sobre o sistema capitalista se resuma a um esforço de reposição da situação anterior, marcada pela prevalência do dogma neoliberal e pelo domínio selvagem do capital sobre as politicas de cada Pais e de cada zona do Mundo.

Vamos, pois, para o 1º de Maio de 2009 lutar para que a transformação a fazer passe pela valorização dos trabalhadores e pela garantia de que o investimento público, em curso ou projectado, é integrado nesse objectivo.

 

2. Trinta e cinco anos depois do 25 de Abril estamos a ver situações que não passavam pela cabeça daqueles que viveram, de forma plena, esse período transformador. A Liberdade está “descolada” da justiça social e, em grande parte transformada, tão só, na “liberdade de explorar”; a Democracia está minada pela acção, corrupta e interesseira, de muitos titulares de cargos, a vários níveis e é, tendencialmente, entendida como o “direito de votar”; as escolhas eleitorais estão, em geral, condicionadas pela capacidade económica das candidaturas e dos partidos e, aqui, a balança tende sempre para os partidos que, pela política que fazem, defendem os dogmas económicos dos dominadores.

Trinta e cinco anos depois do 25 de Abril, por muitas e muito grandes que tenham sido as transformações positivas, e foram, estamos presenciar, situações surrealistas e completamente inaceitáveis que, porventura, nos fazem estar mais perto de uma nova revolução do que do 25 de Abril, como disse há dias Pedro Gaspar.

As respostas a dar têm que ser lúcidas, a todos os níveis.

No plano geral há que recusar uma globalização que não tenha como objectivo central e primacial o reconhecimento, defesa e valorização da dignidade humana.

No plano Europeu há que recusar o modelo dominador dos países ricos sobre os outros, sustentado numa “classe” de eurocratas vendidos e há que lutar por uma Europa de paz e cooperação, constituída por países soberanos, livremente associados num projecto comum de desenvolvimento que a todos aproveite.

No plano nacional há que estabelecer uma ruptura com a política de direita há muito reinante, valorizar a produção nacional, o trabalho, elevar o nível de formação e escolaridade, aprofundar a democracia participativa e repor muitos dos caminhos que Abril abriu e que a direita e o PS, obcecada e servilmente, têm fechado.

No plano regional também há novos e melhores caminhos a seguir que passam, desde logo, por um melhor aproveitamento da capacidade de legislar, regionalmente, de forma mais adequada.

No plano local há que saber dar resposta, serena e adequada, aos “desvarios” pouco claros daqueles que nunca se quiseram conformar com o facto politico mais importante que ocorreu no Faial, desde há uma dúzia de anos, e que foi o fim do bipartidarismo municipal. A este tema voltarei, claro.

A luta a realizar, a todos os níveis, é uma luta transformadora, profunda, séria, com verdadeira perspectiva de futuro.

Que vivam o 1º de Maio e o 25 de Abril!

 

Artigo de opinião de José Decq  Mota, publicado no jornal "Tribuna das ilhas", no dia 1 de Maio de 2009

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