O PS perdeu estrondosamente as eleições europeias.
O PSD ganhou, embora com modéstia.
O BE recolheu todo o carinho que a comunicação social sempre lhe deu.
A CDU também subiu muito, mas à custa de uma luta, esclarecida, dura e assente num comportamento muito coerente.
O PP teve um resultado que as sondagens não admitiam.
Erraram todos os que diziam que Sócrates era invencível. Erraram estrondosamente todos os que pensavam ou diziam que o crescimento do BE implicava o desaparecimento da CDU. Erraram os que “mataram” o PP.
O crescimento do voto em branco para 5% é indicativo que muita gente quis mesmo fazer um voto de protesto.
Estas eleições demonstraram que os portugueses em geral não se revêem nesta UE de elites e eurocratas e demonstraram também que Sócrates já nem respeitado é.
As sondagens têm que pôr de parte os esforços manipuladores que são mais que evidentes.
Os comentadores de antes as eleições e de depois delas tem que ser mais livres e democratas do que são.
A abstenção foi enorme, porque enquanto a Europa for isto, as eleições europeias mais não são do que sondagens das legislativas seguintes, e é isso que assusta o PS.