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PCP Açores questiona Governo sobre prospeção de minérios em fontes hidrotermais submarinas
O PCP Açores recorda que estes são ecossistemas únicos em termos da sua biodiversidade e que são considerados Ecossistemas Marinhos Vulneráveis, pelo que as atividades de prospeção e mineração apresentam riscos elevados e que é necessário que as medidas tomadas sejam guiadas por proteção inflexível e um firme princípio de precaução. O projeto da primeira mina comercial submarina do mundo, ao largo da Papua Nova Guiné, promovido pela Nautilus Minerals, está envolta em polémica, tendo sido questionado por diversas ONG’s em relação aos seus impactos ambientais e benefícios para as populações locais, o que não augura nada de bom em termos da postura e responsabilidade ambiental desta empresa.
O PCP considera ainda que é absolutamente necessário garantir a existência de contrapartidas, quer financeiras, quer em termos de acesso a amostras, imagens e outro conhecimento científico produzido no âmbito desta prospeção.
A importância do património ambiental em causa impõe que exista um profundo envolvimento da sociedade açoriana e que as decisões sejam tomadas com absoluta transparência e conhecimento público.
O PCP Açores não deixará de seguir este processo com a máxima atenção garantindo a proteção do nosso património ambiental e exigindo que a exploração dos recursos dos Açores beneficie diretamente todos os açorianos.