
Para o PCP trata-se de uma medida economicista que não contribuirá para a qualidade do serviço, uma vez que os utentes deixarão de ter um atendimento por um funcionário especializado. Por outro lado, certamente não irá contribuir para a proximidade aos cidadãos e irá agravar ainda mais a concentração de serviços nas zonas urbanas. Levantam-se ainda várias questões em relação quer aos trabalhadores da rede RIAC, que são sobrecarregados com mais uma função sem que a tal corresponda qualquer valorização, nomeadamente em termos salariais, bem como em relação aos trabalhadores que asseguravam o atendimento nos postos da Segurança Social a encerrar e que ficam, assim, efetivamente despojados da sua função principal.
Estes encerramentos são ainda mais paradoxais tendo em conta a ferocidade com que o Governo Regional criticou o encerramento de serviços de proximidade por parte do Governo da República para, afinal, ir agora fazer exatamente o mesmo nos serviços da sua competência.
O PCP Açores defende a manutenção destes e dos restantes serviços públicos pela sua importância decisiva para a população.