A Comissão de Ilha do Pico do PCP em reunião realizada no dia 24 de Outubro analisando a situação que se vive na ilha vem alertar a população e as instâncias políticas, o governo regional principalmente, para a preocupante perca de população, nomeadamente para o êxodo dos mais jovens, que se tem verificado nos últimos meses.
O PCP/Pico defende um plano de emergência, integrado, com políticas públicas que evite a "sangria populacional" da ilha.
O PCP/Pico insiste ser imperioso que os governos da região e da república assumam que este grave problema tem que ser estancado e isso depende de medidas que urgentemente devem ser implementadas, sob pena de se tornar irreversível este processo.
O PCP/Pico mais uma vez reafirma as dúvidas sobre as medidas mais uma vez anunciadas pelo Governo Regional de PS/César, promessas mais uma vez propagadas na última visita institucional do Governo à ilha.O PCP/Pico defende um plano de emergência, integrado, com políticas públicas que evite a "sangria populacional" da ilha.
O PCP/Pico insiste ser imperioso que os governos da região e da república assumam que este grave problema tem que ser estancado e isso depende de medidas que urgentemente devem ser implementadas, sob pena de se tornar irreversível este processo.
Será que é desta vez que se concretizará o novo centro de saúde da Madalena? E a remodelação do porto de São Roque? E o reforço dos transportes marítimos, sempre em pré ruptura? E a formação profissional para os jovens com cursos que mais se adeqúem às actividades da ilha? E a promoção do Turismo e o cabal aproveitamento dos equipamentos existentes, tal como o Hotel Pico, há anos ao abandono, e também construído com verbas públicas?
E para quando a Escola Básica e Secundária das Lajes, quem será responsável se houver uma derrocada na escola com vítimas (O Governo fez lá a sua reunião, não será pelo seu desconhecimento)?
O PCP/ alerta a população para a gravidade das mais recentes medidas, incluídas na proposta de Orçamento de Estado, que ainda mais vêm complicar e degradar também as condições de vida dos picoenses, nomeadamente o encerramento de repartições de Finanças, extinção de freguesias e redução de outros serviços públicos. Acrescem as maiores dificuldades de deslocação e de oferta de transportes públicos, na segunda maior ilha em área da região.
Tal como no País e na região os Picoenses estão confrontados por uma brutal ofensiva contra as suas condições de vida e trabalho, medidas anti-sociais impostas pelo Governo PSD/CDS-PP, com a cobertura do PS, que subscreveu este pato de agressão: o roubo no Subsídio de Natal e de Férias a trabalhadores e reformados; o agravamento dos impostos (IVA, IRS, IMI), aumento da electricidade, do gás, dos combustíveis, dos transportes, aumentando insuportavelmente o custo de vida, e levando o País para uma profunda recessão, onde o desemprego, a pobreza e exclusão social aumentarão exponencialmente, enquanto os grandes grupos económicos, em particular a banca, e as grandes fortunas crescem como nunca.
Há que dizer basta e acabar com esta insuportável política, o PCP/Pico apela à luta das populações e dos trabalhadores sendo um momento muito importante a participação de todos na Greve Geral marcada para dia 24 de Novembro, próximo.
Pico, 26 de Outubro de 2011