Comissão de ilha do Faial assinala 91º Aniversário do PCP

91º aniversário do PCPJantar comemorativo do
91ºANIVERSÁRIO DO PCP
24 de Março de 2012
Centro de trabalho do PCP - Horta
20 horas


A Comissão de ilha do PCP Faial esteve reunida na passada quarta-feira para discutir as principais linhas de trabalho do PCP na ilha do Faial. De entre elas destaca-se o jantar de comemoração do 91º Aniversário do Partido Comunista Português, a ter lugar no dia 24 de Março, na sede do PCP na Cidade da Horta.
As comemorações do Aniversário do PCP constituem não apenas a celebração de uma história de luta pelos ideais libertadores e humanistas a que sucessivas gerações de homens e mulheres se devotaram, numa trajectória colectiva construída por muitas formas de heroísmo e de grandeza cívica e humana, correspondendo aos mais profundos interesses do Povo Português, de que a sua acção tem dado uma insubstituível contribuição para a realização de muitas das suas aspirações mais sentidas.
São também comemorações ligadas à vida e à resposta necessária à grave situação que o País e a região, os trabalhadores e o povo se confrontam, esclarecendo e mobilizando para a luta pela ruptura com a política de direita, por uma política patriótica e de esquerda, pela democracia avançada e o socialismo, para a qual só será possível com a contribuição do PCP.
O PCP é o partido político mais antigo que continua activo em Portugal, tendo sido fundado a 6 de Março de 1921 e ilegalizado após o golpe de 1926, tendo estado à frente da resistência à ditadura fascista e assumindo-se na verdadeira vanguarda revolucionária dos trabalhadores após o 25 de Abril.
Nos Açores, estivemos, estamos e estaremos na vanguarda da defesa dos trabalhadores e populações locais desenvolvendo trabalho quer a nível local, quer na própria Assembleia Regional desde a fundação da Autonomia. Continuamos a ver o movimento popular como a única forma de derrotar os sucessivos “regimes” que têm ameaçado as liberdades e direitos consagrados na constituição, mobilizando os trabalhadores na reivindicação eficaz de melhores condições de vida e dando voz ao descontentamento crescente dos Portugueses.
Se o 25 de Abril de 1974 foi “O dia inicial inteiro e limpo, Onde emergimos da noite e do silêncio”, o 25-04-2012 é o fruto amargo e mirrado que nos tentam impingir como o único possível. Não aceitamos este raciocínio enviesado e acreditamos ainda que é possível e urgente construir o Portugal de amanhã, há já demasiado tempo adiado e por muitos descartado como uma mera ilusão idealista de outros tempos.


Os interessados deverão inscrever-se até dia de 22 de Março.
Para mais informações, contactar Marco Varela (968036368).