O PCP/São Miguel critica fortemente a decisão da Secretaria Regional da Educação e Formação de encerrar 27 escolas do 1.º ciclo na região, das quais 9 são em São Miguel. Esta é mais uma prova da ausência de estratégia do Governo Regional para a educação, e da importância que dá à formação das nossas crianças.
A decisão anunciada pela Sra. Secretária Regional da Educação de encerrar 27 escolas do 1.º ciclo, das quais 9 em São Miguel, vem sem surpresas esclarecer que, mudada a cara, mantêm-se as políticas. Se dúvidas ainda houvessem, foram todas esclarecidas – para o governo regional, o que interessa é reduzir a despesa, ao invés de apostar na Educação e na Formação das nossas crianças.
A decisão anunciada pela Sra. Secretária Regional da Educação de encerrar 27 escolas do 1.º ciclo, das quais 9 em São Miguel, vem sem surpresas esclarecer que, mudada a cara, mantêm-se as políticas. Se dúvidas ainda houvessem, foram todas esclarecidas – para o governo regional, o que interessa é reduzir a despesa, ao invés de apostar na Educação e na Formação das nossas crianças.
Em particular em São Miguel, este encerramento de escolas apresenta-se sem nenhuma justificação que não seja a redução de gastos com salários. Aliás, já não é novo o aumento de alunos por turma, ultrapassando frequentemente os 25 alunos numa turma, diminuindo assim a atenção que os docentes conseguem dar a cada criança. O resultado é o mesmo: poupar em salários, e perder em formação das crianças e jovens.
A Comissão de Ilha de São Miguel do PCP denuncia por isso as consequências mais graves do encerramento das 27 escolas:
• Aumenta muito o tempo de deslocação das crianças para as escolas, chegando em muitos casos a mais de 1 hora por dia; as crianças chegam à escola já cansadas, reduzindo o seu rendimento escolar;
• As condições das escolas que acolhem os alunos não são melhores que as que encerram, salvo algumas excepções;
• Afecta os resultados e o desempenho escolar das crianças, pois coloca crianças com menos de 10 anos a estudar em locais com os quais não estão familiarizados; em vários casos coloca-as a estudar em escolas claramente sobredimensionadas para acolher alunos do 1.º ciclo;
• Afecta a relação das crianças e das famílias, pois diminui a disponibilidade que estas têm para estar juntas.
Se dúvidas houvessem sobre os resultados destas medidas, a oposição dos pais e encarregados de educação a estes encerramentos confirmam que nada trazem de positivo. Assim, apesar do que diz a sra. secretária, esta medida visa poupar as finanças da região, hipotecando a formação das nossas crianças. O que os Açores precisam é de um investimento sério e bem orientado na educação e formação dos nossos jovens, que passe em primeiro lugar pelos recursos humanos – quem na verdade é responsável por educá-los e formá-los.
A Comissão de Ilha de São Miguel do PCP
A Comissão de Ilha de São Miguel do PCP