A CDU Açores apresentou hoje o seu primeiro candidato ao círculo eleitoral dos Açores para as eleições legislativas.
Aníbal Pires, um rosto bem conhecido pelo Povo Açoriano, um homem com provas dadas em diversos níveis de participação cívica, política e associativa e, também, com uma importante e significativa intervenção no Parlamento Regional, com firmeza, com decisão, com coerência, irá liderar uma equipa de homens e mulheres que darão corpo à candidatura da CDU Açores. Uma candidatura que traz a confiança e a esperança necessárias para fazer as mudanças que se impõem.
Ouvir a intervenção de Aníbal Pires
Ouvir a intervenção de Carlos Ribeiro
Ver as notas biográficas de Aníbal Pires
Intervenção de Aníbal Pires, na sua apresentação como primeiro candidato pelo Círculo Eleitoral dos Açores à Assembleia da República
A CDU parte para as próximas eleições para a Assembleia da República confiante num bom resultado, que prossiga o seu reforço eleitoral, um reforço que se irá traduzir, estamos disso profundamente convictos, não apenas em mais votos e mais deputados, mas também na criação de condições para que, num novo e mais equilibrado quadro parlamentar, a ruptura com as políticas de direita e da concretização de uma verdadeira alternativa de esquerda seja uma efectiva realidade e se encontrem caminhos para a saída da profunda crise social e económica em que Portugal mergulhou.
Alternativa que tem na CDU e no seu projecto político a grande força capaz de protagonizar o projecto de mudança que o país precisa e cada vez mais portugueses reconhecem como necessário.
No plano Regional, a CDU continua a afirmar-se como uma força que não vale apenas pelo seu peso eleitoral, mas pelo seu distinto projecto alternativo e pela sua enorme capacidade de intervenção e realização que os Açores precisam para superar a crise e os graves problemas que enfrentam.
A luta pelos interesses da Região na Assembleia da República exige que os deputados eleitos tenham uma atitude combativa e determinada na defesa do que nos é específico e nos distingue, não podendo ficar entregue à silenciosa submissão às disciplinas partidárias do centralismo, como tantas vezes acontece.
A CDU considera que é necessário saber ouvir as açorianas e os açorianos, dar voz às suas queixas e atenção aos seus problemas. Algo que os deputados do PS e do PSD que têm tido a seu cargo a representação açoriana na Assembleia da República já demonstraram não estar interessados em fazer, não por incapacidade mas porque o modelo de desenvolvimento que preconizam é em tudo idêntico e subjugado a interesses que não são, necessariamente, os interesses regionais e nacionais.
O exclusivo da representação bipolar do Povo Açoriano na Assembleia da República e a rotatividade bipartidária do exercício do poder na Região e no País com quadros de absolutismo é hoje considerado por um crescente número de cidadãos como um factor de empobrecimento do sistema democrático.
A CDU pautará a sua campanha eleitoral procurando a mobilização para a participação política com o objectivo de desmistificar a ideia construída artificialmente de que a disputa eleitoral se reduz à escolha de um governo.
As eleições para a Assembleia da República irão ditar um novo quadro parlamentar, que como já referi, é desejável e necessário que seja mais equilibrado e acabe com a ditadura dos absolutismos.
A estabilidade governativa depende de projectos políticos que priorizem medidas de apoio à economia produtiva e que garantam a todos os portugueses trabalho justamente renumerado e com direitos.
A candidatura da CDU no Círculo Eleitoral dos Açores constitui-se como uma alternativa de esperança, uma alternativa de confiança, a alternativa que pode contribuir para a mudança e a ruptura com as políticas que transformaram a Região e os País nos campeões da desigualdade.
E porque os projectos políticos e os seus protagonistas não são todos iguais a candidatura da CDU nos Açores constitui-se como uma alternativa ao bipartidarismo, uma alternativa os descontentes, e sem obrigatoriedades a CDU é uma alternativa à abstenção e ao voto em branco.