Esta iniciativa enquadra-se num conjunto de iniciativas que o PCP Açores delineou para, junto dos trabalhadores e da população, apelar à adesão à Greve Geral e informar das razões da luta contra o pacto de agressão externa e as políticas de austeridade que penalizam, como sempre, os trabalhadores e as camadas da população mais fragilizadas social e economicamente.
Numa declaração aos jornalistas Aníbal Pires afirmou que: “Sendo a Greve Geral um direito dos trabalhadores, esta luta representa a luta pelos direitos constitucionais, logo é uma luta de todos, A Greve Geral de 24 de Novembro é um ato de patriotismo pois o que está em causa é a defesa da soberania nacional contra a imposição de um pacto de agressão externa, A Greve Geral é uma luta na defesa dos direitos sociais e laborais, é uma luta em defesa do adquirido autonómico.”
Confrontado, pelos jornalistas, com a ideia de que a generalidade dos cidadãos aceita com resignação as medidas de austeridade adotadas pelo governo do PSD/CDS, Aníbal Pires afirmou que “Estas ações do PCP Açores visam exatamente contrariar essa ideia instalada e para a qual contribui o terrorismo mediático de que os cidadãos são alvo pelas órgãos de comunicação social, ditos de referência, e que nada mais fazem do que cumprir o papel que os grupos económicos que os detêm lhes determinam.”
Aníbal Pires mostrou-se confiante numa grande adesão à Greve Geral pois “o momento é de travar a ofensiva contra um retrocesso civilizacional e, os trabalhadores estão conscientes de que só pela via da luta será possível contrariar este assalto ao Estado”, por outro lado, e na opinião do Coordenador do PCP Açores, “é a própria população – os jovens, os desempregados, os reformados e pensionistas – que incentivam os trabalhadores a lutarem em defesa do país e dos direitos sociais.”
Ponta Delgada, 22 de Novembro de 2011
O Gabinete de Imprensa do PCP Açores