1. Consta que o Ministro da Ciência terá sugerido que seria bom que as
Universidades dos Açores e da Madeira se fundissem.
Espero que não seja verdadeira esta notícia pois, se fosse,
significaria que Mariano Gago nada tinha percebido, quer sobre a
Autonomia, quer sobre o papel da Universidade na consolidação das
nossas realidades próprias.
2. Sabe-se que o Governo Regional assumiu o compromisso de chamar a si a obra do aumento da pista do aeroporto da Horta, perante a recusa da ANA, SA em fazer o investimento.
A recusa da ANA, resultante da posição do Governo da República, é condenável e tem que ser condenada.
A disponibilidade do Governo Regional deve motivar uma clara posição de apoio de todos os faialenses e das suas instituições.
3. Consta que está no Gabinete do Senhor Secretário da Economia o projecto de reordenamento do porto da Horta, da autoria do Arqº Salgado.
Antes que seja apresentado é bom lembrar que não são aceitáveis soluções que inutilizem, dentro do porto, áreas de mar com fundo para navios e que não prevejam, com clareza, o aumento da oferta de atracagem e de estacionamento em terra de iates de recreio.
4. Podemos todos ver a projecção que a equipe sénior de Andebol do Sporting da Horta está a ganhar em provas europeias da modalidade.
Será bom que todos os faialenses e todas as entidades locais, regionais e nacionais não faltem com os indispensáveis apoios a esta excelente representação açoriana e faialense.
5. Sabe-se que o próximo Festival Náutico da Semana do Mar será, em princípio, fortemente internacionalizado.
Este facto resulta, de forma clara, da projecção que a Horta, o seu porto e a sua marina têm no contexto da navegação internacional de recreio.
Que todos os responsáveis saibam ter uma leitura correcta desse facto é o meu voto.
6. É óbvio que a vida pública no Faial está numa nova e melhor fase.
O investimento público regional aumentou e terá ainda que aumentar.
A gestão municipal é mais participada e está a desenvolver-se de forma serena e construtiva.
A participação dos Faialenses é essencial em todo este processo de transformação que os próprios faialenses, pelo voto, procuraram que fosse um processo equilibrado e participado.
José Decq Mota no Tribuna das Ilhas a 17/03/06