O voto é secreto e eu vou aqui usar desse direito porque sou livre de votar, sem pressões, em quem entender (até porque essa possibilidade, antes de ser alcançada, custou 48 anos de muita luta, sacrifício e sangue).
Tal opção não me impede no entanto, enquanto cidadão, de emitir opinião, livre e desobrigada (outro direito que custou luta, sacrifício e sangue durante os mesmos 48 anos) sobre as candidaturas presidenciais.
Tal opção não me impede no entanto, enquanto cidadão, de emitir opinião, livre e desobrigada (outro direito que custou luta, sacrifício e sangue durante os mesmos 48 anos) sobre as candidaturas presidenciais.
Começo por dizer que se Alegre, logo à 1ª volta, concorresse sozinho com Cavaco, bastaria a este último ter mais um voto que o primeiro para ser reeleito, dispensando a 2ª volta. Isso não acontece no entanto nestas eleições (ao contrário da mística simplista criada por muita comunicação social) e, em minha opinião, é bom que não aconteça...
De facto existem mais 4 candidaturas em presença, e isto favorece a ida às urnas (viva o pluralismo, mesmo contra a vontade do sistema bipolar anémico que nos pretendem impor), dificultando portanto a abstenção daqueles (e são muitos) que, associando-os (cada qual à sua maneira) com as políticas restritivas de Sócrates, simplesmente não se revêem nem em Alegre nem em Cavaco. Esta situação permite baixar a fasquia percentual dos votos em qualquer destes dois candidatos e aumenta em consequência as probabilidades da saudável passagem a uma segunda volta.
De seguida permito-me opinar que todos os votos em Francisco Lopes ou José Manuel Coelho são mais significantes que os votos em qualquer dos outros candidatos, porque, além de contarem por igual para evitar maiorias absolutas à primeira volta, como também sucede com os votos em Defensor de Moura ou Fernando Nobre, são, como já não sucede com estes últimos, votos descomprometidos e de combate às políticas do Governo PS, sustentadas pelo PSD e pelo actual Presidente da República, as quais determinaram violentas medidas restritivas sobre o Povo em 2010 e outras ainda mais gravosas, prescritas pelo Orçamento Geral do Estado, para 2011, deixando de fora da plena assunção das culpas (e dos custos) os verdadeiros responsáveis pelo buraco financeiro e produtivo com que o país se confronta, e que pode, se a justiça não for reposta e a Constituição respeitada, comprometer o seu futuro.
De Alegre, apenas constatar a camisa de sete varas em que está enfiado, pelo apoio de Sócrates e das suas nefastas políticas, o que apenas lhe permite olhar curto sobre o BPN e não ir além da denúncia dos 140% de ganhos que Cavaco teve com as suas acções, esquecendo-se do buraco tapado (à nossa custa) pelo Governo e Cavaco, da ordem (por enquanto) dos 5 mil milhões de euros, que pôs de pantanas todo um povo e um país.
Do “salvador” e repentino protector do Povo contra Sócrates, mas há poucos dias salvador de Sócrates contra o Povo (além de obsessivo anti-autonomista), apenas relembrar que, começando pelo seu confidente pessoal Dias Loureiro (a contas com a justiça), também há dias (mais precisamente em 10/05/2010) o “povo” que ele ouvia para orientar o rumo do país era outro bem diferente. Falamos da “brigada do reumático 2” constituída pelos principais responsáveis do afundamento nacional: os competentes, bem remunerados e doutorandos economistas (tal como ele, claro), ex-Ministros das Finanças dos sucessivos governos portugueses, pós adesão à UE.
Teve mais de 15 anos no poder (como Ministro, 1º Ministro e Presidente). Experiência não lhe falta de facto, como gostam de dizer os seus apoiantes. De muito pouco ela serviu entretanto para a “salvação” do Povo de que agora, para se manter no cargo, reitera, sem vergonha, a intenção de (se) servir…
De facto existem mais 4 candidaturas em presença, e isto favorece a ida às urnas (viva o pluralismo, mesmo contra a vontade do sistema bipolar anémico que nos pretendem impor), dificultando portanto a abstenção daqueles (e são muitos) que, associando-os (cada qual à sua maneira) com as políticas restritivas de Sócrates, simplesmente não se revêem nem em Alegre nem em Cavaco. Esta situação permite baixar a fasquia percentual dos votos em qualquer destes dois candidatos e aumenta em consequência as probabilidades da saudável passagem a uma segunda volta.
De seguida permito-me opinar que todos os votos em Francisco Lopes ou José Manuel Coelho são mais significantes que os votos em qualquer dos outros candidatos, porque, além de contarem por igual para evitar maiorias absolutas à primeira volta, como também sucede com os votos em Defensor de Moura ou Fernando Nobre, são, como já não sucede com estes últimos, votos descomprometidos e de combate às políticas do Governo PS, sustentadas pelo PSD e pelo actual Presidente da República, as quais determinaram violentas medidas restritivas sobre o Povo em 2010 e outras ainda mais gravosas, prescritas pelo Orçamento Geral do Estado, para 2011, deixando de fora da plena assunção das culpas (e dos custos) os verdadeiros responsáveis pelo buraco financeiro e produtivo com que o país se confronta, e que pode, se a justiça não for reposta e a Constituição respeitada, comprometer o seu futuro.
De Alegre, apenas constatar a camisa de sete varas em que está enfiado, pelo apoio de Sócrates e das suas nefastas políticas, o que apenas lhe permite olhar curto sobre o BPN e não ir além da denúncia dos 140% de ganhos que Cavaco teve com as suas acções, esquecendo-se do buraco tapado (à nossa custa) pelo Governo e Cavaco, da ordem (por enquanto) dos 5 mil milhões de euros, que pôs de pantanas todo um povo e um país.
Do “salvador” e repentino protector do Povo contra Sócrates, mas há poucos dias salvador de Sócrates contra o Povo (além de obsessivo anti-autonomista), apenas relembrar que, começando pelo seu confidente pessoal Dias Loureiro (a contas com a justiça), também há dias (mais precisamente em 10/05/2010) o “povo” que ele ouvia para orientar o rumo do país era outro bem diferente. Falamos da “brigada do reumático 2” constituída pelos principais responsáveis do afundamento nacional: os competentes, bem remunerados e doutorandos economistas (tal como ele, claro), ex-Ministros das Finanças dos sucessivos governos portugueses, pós adesão à UE.
Teve mais de 15 anos no poder (como Ministro, 1º Ministro e Presidente). Experiência não lhe falta de facto, como gostam de dizer os seus apoiantes. De muito pouco ela serviu entretanto para a “salvação” do Povo de que agora, para se manter no cargo, reitera, sem vergonha, a intenção de (se) servir…
Mário Abrantes