Como todos nós sabemos o mar dos Açores é uma das nossas importantes riquezas, que a par do turismo e da agricultura, nas suas diversas valências, é um pilar fundamental da economia Açoriana.
Gerir um sector como as pescas não é tarefa fácil e geri-lo bem, tendo em conta o presente e o futuro, exige um profundo conhecimento da realidade, bem como um imprescindível apoio científico. Nos últimos anos o tempo invernoso, que praticamente desde Outubro/Novembro até Abril/Maio impede os pescadores de saírem regularmente para o mar, pese embora o facto de as embarcações que agora dispomos estarem devidamente concebidas e equipadas para o mar onde navegamos, faz com que os proventos da actividade da pesca sejam parcos.
Gerir um sector como as pescas não é tarefa fácil e geri-lo bem, tendo em conta o presente e o futuro, exige um profundo conhecimento da realidade, bem como um imprescindível apoio científico. Nos últimos anos o tempo invernoso, que praticamente desde Outubro/Novembro até Abril/Maio impede os pescadores de saírem regularmente para o mar, pese embora o facto de as embarcações que agora dispomos estarem devidamente concebidas e equipadas para o mar onde navegamos, faz com que os proventos da actividade da pesca sejam parcos.
Por um lado os pescadores clamam, pois com rendimentos miseráveis não é possível sobreviver com o mínimo de dignidade, por outro, muitos dos pequenos armadores da Região, descapitalizados e sem meios para fazerem face aos constantes aumentos dos custos de exploração, também esperam dos responsáveis o necessário apoio, sem o qual certamente que muitas destas pequenas empresas, já em situação de falência económica, não conseguirão sobreviver.
O FUNDOPESCA que é maioritariamente composto por fundos públicos, ao contrário daquilo que é anunciado, NÃO É PARA TODOS OS PESCADORES, ficando sem qualquer apoio um número significativo. Por sua vez alguns armadores, que já não conseguem pagar dívidas a fornecedores, levam para o mar tripulantes sem o devido seguro obrigatório, arriscando assim, em caso de sinistro, graves consequências.
O Governo decidiu recentemente atribuir ao sector das Pescas “um apoio global de cerca de 900 mil euros” e “apoio aos seguros, que irá também proporcionar a cada armador um apoio no montante de 200 € por cada tripulante embarcado”. Na verdade, trata-se de uma ajuda governamental que vem, para já, remediar a situação aflitiva que se vive neste importante sector da nossa economia, mas não se julgue que as pescas nos Açores melhoram dando dinheiro aos pescadores, muito pelo contrário, o importante, digamos o fundamental, é a urgência que há na implementação de uma política que tenha em conta os nossos condicionalismos, que defenda intransigentemente aquilo que é nosso, que baseada no conhecimento cientifico contribua efectivamente para a manutenção de um dos pilares fundamentais da economia dos Açores – as Pescas!
Há que terminar o quanto antes com as políticas suicidárias que tem vindo a acontecer nas pescas que, reconhecidamente, ano após ano, estão a contribuir para a delapidação dos stocks das espécies demersais. Não é só o mau tempo, mas também a sobre exploração dos recursos demersais que deve ser questionada, hoje para se pescar alguma coisa são necessários vários dias no mar, sendo certo que já estamos a operar nos limites da possível zona de pesca, já não há mais.
Não é admissível que se continue a licenciar embarcações de grande porte, com companhas exteriores à Região, e que estão a levar à falência muitas das nossas pequenas empresas de pesca e consequente alastramento da fome em lares dos nossos pescadores.
Genuino Madruga
O FUNDOPESCA que é maioritariamente composto por fundos públicos, ao contrário daquilo que é anunciado, NÃO É PARA TODOS OS PESCADORES, ficando sem qualquer apoio um número significativo. Por sua vez alguns armadores, que já não conseguem pagar dívidas a fornecedores, levam para o mar tripulantes sem o devido seguro obrigatório, arriscando assim, em caso de sinistro, graves consequências.
O Governo decidiu recentemente atribuir ao sector das Pescas “um apoio global de cerca de 900 mil euros” e “apoio aos seguros, que irá também proporcionar a cada armador um apoio no montante de 200 € por cada tripulante embarcado”. Na verdade, trata-se de uma ajuda governamental que vem, para já, remediar a situação aflitiva que se vive neste importante sector da nossa economia, mas não se julgue que as pescas nos Açores melhoram dando dinheiro aos pescadores, muito pelo contrário, o importante, digamos o fundamental, é a urgência que há na implementação de uma política que tenha em conta os nossos condicionalismos, que defenda intransigentemente aquilo que é nosso, que baseada no conhecimento cientifico contribua efectivamente para a manutenção de um dos pilares fundamentais da economia dos Açores – as Pescas!
Há que terminar o quanto antes com as políticas suicidárias que tem vindo a acontecer nas pescas que, reconhecidamente, ano após ano, estão a contribuir para a delapidação dos stocks das espécies demersais. Não é só o mau tempo, mas também a sobre exploração dos recursos demersais que deve ser questionada, hoje para se pescar alguma coisa são necessários vários dias no mar, sendo certo que já estamos a operar nos limites da possível zona de pesca, já não há mais.
Não é admissível que se continue a licenciar embarcações de grande porte, com companhas exteriores à Região, e que estão a levar à falência muitas das nossas pequenas empresas de pesca e consequente alastramento da fome em lares dos nossos pescadores.
Genuino Madruga