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24 abril 2011

A Liberdade

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Mário Abrantes“Deviam acabar com os partidos”! Ouve-se da boca do vizinho, ora revoltado, ora ingénuo. Revoltado porquê? Porque os partidos prometeram, mentiram e enganaram, porque se envolvem em discussões fúteis fugindo aos verdadeiros problemas, porque governam em sentido diverso daquele que anunciaram em campanha, e porque as coisas vão de mal a pior. Ingénuo porquê? Porque todos os partidos prometem, é certo, mas nem todos têm por hábito envolver-se em discussões fúteis, ignorando os problemas, ou enganar e mentir, demonstrando-se infiéis ao próprio programa e fiéis (portanto) a outros interesses menos palpáveis. Ingénuo ainda, porque aqueles incógnitos salvadores que viriam enfim a executar o desejo do vizinho - acabar com os partidos - só poderiam gerar uma ditadura em alternativa, a qual, por pior que as coisas ficassem depois, não seria possível de atalhar tão cedo.

Nem revoltados nem ingénuos serão já aqueles outros, promotores do raciocínio de que o supra-sumo da liberdade e da integridade cívica se manifestam na independência perante os partidos e até mesmo perante a política. Não, o problema não é só de um Fernando Nobre, é também de quem hoje cultiva a necessidade e a inevitabilidade da convergência nacional para aplicar e aceitar o programa da troika do FMI, UE e BCE, convidados a governar Portugal em lugar de qualquer partido português. É também o problema de um Marques Mendes, quando alvitra que, mesmo contrariando a vontade expressa dos eleitores, “um qualquer governo minoritário em Portugal devia ser proibido”. Em verdade, nestes casos já saímos do campo da revolta ou da ingenuidade. É a Liberdade que começa a ser ameaçada e terá de ser defendida. E por quem, senão por outros partidos e movimentos políticos em que as pessoas se sintam representadas?
Como dizia alguém, e bem, a Democracia não se esgota nos partidos, mas estes, para além dos movimentos sociais, cívicos, de classe ou outros politicamente interventivos, constituem peças indispensáveis ao funcionamento daquela. Eles são, entre outras, uma expressão inalienável da Liberdade conquistada há 37 anos, em 25 de Abril de 1974.
Como aconteceu há poucos dias, por pressão dos trabalhadores, um partido político propôs no Parlamento Açoriano o aumento do acréscimo ao salário mínimo nacional, outro, que prometera antes aumentar esse salário, decidiu afinal na Assembleia da República voltar com a palavra atrás, por pressão duma central patronal. Será que, para além das mesmas obrigações e direitos básicos, se pode neste, como em múltiplos outros casos, dizer que: “Os partidos são todos iguais”?
Certo que para a generalidade dos órgãos de comunicação social há partidos “mais” iguais que outros. Por exemplo há três partidos que merecem mais cobertura mediática, porque apoiam a intervenção externa em Portugal e a consideram tanto inevitável como desejável, enquanto outros merecem menos, porque não aceitam essa intervenção como solução para o país. Será que, para além das mesmas obrigações e direitos (entretanto aqui violados pela comunicação social), se poderá também neste caso dizer que: “Os partidos são todos iguais”?
Carlos César, em sintonia com Marques Mendes, afirma que “o único vencedor das próximas eleições é o FMI”. Outros, privilegiando a Liberdade, e defendendo que só ao Povo compete decidir, garantem que há alternativas e caminhos diferentes...
Não! Os partidos não são (mesmo) todos iguais, e ainda bem!
Viva o 25 de Abril!

Mário Abrantes

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