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11 maio 2011

É possível dizer não

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Mário AbrantesNunca, senão no tempo da ditadura, senti tanta repugnância em ouvir, ver ou ler as notícias. Apenas com uma diferença: antes do 25 de Abril, tinha de apagar o emissor ou deixar de ler jornais. Hoje, existem os audiovisuais e outros canais que me permitem a rejeição dos primeiros, dos segundos ou mesmo dos terceiros que, ao sabor das troikas, em cataratas de gorduras informativas saturadas não sabem fazer outra coisa senão preparar-me o cérebro para o sofrimento e resignação com a dureza das medidas inevitáveis, necessárias, credíveis e responsáveis que, para além das que já vieram antes (e não foram poucas), vêm por aí aos trambolhões durante os próximos 3 anos.

Visando um nariz de Pinóquio que cresce sem vergonha de hora a hora, Catroga e Passos Coelho clamam, em berreiro anti-Sócratino, que: “É preciso dizer a verdade ao povo português!”. Mentirosos todos eles, e sem escrúpulos, é o que são! Escondem que os sofrimentos que destinaram ao povo não se limitam a uma recessão para já, nem por dois ou três anos, mas representam o desvirtuamento profundo das funções sociais do Estado, relegando para as urtigas a justiça e os direitos sociais, a Constituição da República e o seu carácter progressista. E não sou eu que o anuncio aqui, foi o próprio Presidente da República que o desvendou quando disse que, se o povo não mudar, esta intervenção externa da troika deixará o país pior do que o encontrou (como se fosse possível mudar para melhor um povo à força e por um espaço de tempo tão curto; como se fosse possível mudar para melhor a mentalidade de um desempregado, anunciando mais desemprego; de um doente, anunciando a baixa de 50% na comparticipação dos medicamentos; de um estudante, anunciando cortes radicais nas bolsas; de um pensionista ou reformado, anunciando cortes ou congelamento das pensões; dos pequenos e médios empresários, anunciando a recessão; de um trabalhador, tirando-lhe salários e emprego; etc., etc.). Para além de mais 13 mil milhões a pagar por nós só de juros em 7 anos e de 12 mil milhões para entrega imediata à banca, nem um só euro destinado a qualquer proposta de justiça e progresso social ou de diminuição de desigualdades consta do memorando da troika, e tudo o que se propõem para além dele é agravar ainda mais a austeridade e as restrições e alargar privatizações (depois da água será a vez do ar?). Parece que todos se juntaram para malhar no ceguinho, e é ver qual deles se propõe malhar mais que o outro…Sem esquecer o CDS, está bem de ver, que, com a sua chancela no pacto de agressão, dito de ajuda externa, faz-nos recordar que assim que chega ao poder deixa de pensar nos velhinhos e só vê submarinos!
A verdade da intocável Lei de Finanças Regionais, da não aplicação de taxas moderadoras na Região, dos menores impostos da Autonomia, também ela se esfumou, originando a duplicação dos sacrifícios para os açorianos, com César a justificar-se de forma lamentável: “afinal não é assim tão mau!”.
A verdade da “machadada” que Berta Cabral, a 7 de Maio, considera ter sido para os Açores o dito acordo com a troika é rapidamente desmentida a 9 de Maio por esta mesma desta dirigente do PSD ao anunciar o seu apoio declarado ao programa eleitoral de Passos Coelho, que como todos sabem contém na íntegra aquele ruinoso compromisso.
Mais do que ser preciso dizer a verdade ao povo português, o que é preciso é que o povo português vos diga a verdade a vocês: Que mentis com todos os dentes! Que promovestes um assalto continuado à carteira, à saúde, à segurança, à educação e à inteligência de cada um! Que andais há demasiado tempo a beneficiar uns poucos, a fazer vista grossa à corrupção e à fraude fiscal, prejudicando a maioria e o futuro deste país! Que não mereceis confiança!
E isso é possível, através do voto, no dia 5 de Junho próximo!   

Mário Abrantes

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