A aquacultura é uma das indústrias mais importantes de quase todo o Mundo, com destaque para o Continente Sul-Americano e Asiático. Aliás, a aquacultura tem vindo substancialmente a aumentar de importância, sobretudo a partir dos anos 70, havendo mesmo países, como seja o caso do Chile cuja produção, virada para a exportação, é uma grande fonte de entrada de divisas e criação de emprego.
Na maioria dos países a criação em cativeiro de algumas espécies de peixes, bem como bivalves acontece de forma quase natural, em baías ou locais devidamente protegidos, não implicando assim investimentos avultados, o que não quer dizer que algumas espécies não estejam a ser criadas em autênticas fábricas fora do contexto marinho. Obviamente que as espécies alvo são aquelas de mais rápido desenvolvimento e com bom valor comercial, isto porque em qualquer dos casos o lucro terá sempre que compensar os necessários investimentos.
Em recentes declarações o Sub-Secretário das Pescas declarou que ao abrigo da Portaria Regional n. 97/2009 poderão ser concedidos apoios até 75% dos investimentos destinados à aquacultura, sendo que as espécies para criação constantes do Anexo I da referida Portaria são: Crustáceos: craca; Moluscos: abalone e lapas; Equinodermes: Ouriço; Peixes ósseos: atum, cherne, encharéu, írio, pargo, peixe-porco e veja.
Destas espécies só o pargo e o cherne, devido ao seu alto valor comercial, creio poderem apresentar interesse; as outras, devido ao seu baixo valor comercial, certamente que não serão de ter em conta, até porque qualquer produção regional teria sempre que competir com espécies iguais ou semelhantes produzidas por empresas que já actuam no mercado, com preços de produção e transporte altamente competitivos.
Resta-nos, então, o pargo e o cherne, espécies cujo crescimento, como é sabido, é muito lento, logo com altos custos de produção. Relativamente ao atum, não há comentários a fazer, ou melhor, talvez até haja: é sobejamente sabido que na nossa Região as espécies valiosas são desaproveitadas, as de baixo valor não tem o mínimo interesse comercial. Por outro lado também não nos parece razoável competir com o mercado asiático de produção de atum em aqualcultura. Todavia a estas condicionantes há que somar avultados investimentos a realizar em terra, uma vez que nas nossas Ilhas não há baías ou locais suficientemente abrigados e com as necessárias condições para o estabelecimento de uma indústria, por pequena que fosse, virada para a aquacultura.
No caso particular dos Açores o que importa é acautelar as espécies piscícolas de grande qualidade e valor, cujos stocks, na maioria dos casos, já se encontram sobre explorados, nomeadamente redimensionando a frota de pesca aos recursos existentes, promovendo o aproveitamento de espécies altamente rentáveis que estão ao nosso dispor e incentivando sua colocação nos mercados de excelência.
Genuino MadrugaEm recentes declarações o Sub-Secretário das Pescas declarou que ao abrigo da Portaria Regional n. 97/2009 poderão ser concedidos apoios até 75% dos investimentos destinados à aquacultura, sendo que as espécies para criação constantes do Anexo I da referida Portaria são: Crustáceos: craca; Moluscos: abalone e lapas; Equinodermes: Ouriço; Peixes ósseos: atum, cherne, encharéu, írio, pargo, peixe-porco e veja.
Destas espécies só o pargo e o cherne, devido ao seu alto valor comercial, creio poderem apresentar interesse; as outras, devido ao seu baixo valor comercial, certamente que não serão de ter em conta, até porque qualquer produção regional teria sempre que competir com espécies iguais ou semelhantes produzidas por empresas que já actuam no mercado, com preços de produção e transporte altamente competitivos.
Resta-nos, então, o pargo e o cherne, espécies cujo crescimento, como é sabido, é muito lento, logo com altos custos de produção. Relativamente ao atum, não há comentários a fazer, ou melhor, talvez até haja: é sobejamente sabido que na nossa Região as espécies valiosas são desaproveitadas, as de baixo valor não tem o mínimo interesse comercial. Por outro lado também não nos parece razoável competir com o mercado asiático de produção de atum em aqualcultura. Todavia a estas condicionantes há que somar avultados investimentos a realizar em terra, uma vez que nas nossas Ilhas não há baías ou locais suficientemente abrigados e com as necessárias condições para o estabelecimento de uma indústria, por pequena que fosse, virada para a aquacultura.
No caso particular dos Açores o que importa é acautelar as espécies piscícolas de grande qualidade e valor, cujos stocks, na maioria dos casos, já se encontram sobre explorados, nomeadamente redimensionando a frota de pesca aos recursos existentes, promovendo o aproveitamento de espécies altamente rentáveis que estão ao nosso dispor e incentivando sua colocação nos mercados de excelência.