Querem, com esse retrocesso, criar uma sociedade ainda com mais exploração e ainda com maior concentração do poder económico e político. Querem concretizar uma “globalização” que vai ao arrepio da natureza e potencialidade progressista de toda a enorme evolução científica e técnica que caracteriza o tempo em que vivemos. Querem impor, no presente e no futuro, graus de domínio do passado, que são incompatíveis com a dignidade humana, conscientemente interiorizada por uma parte da Humanidade.
O que se conhece da proposta de Orçamento de Estado para 2012, com os seus cortes brutais, associado a muitas medidas avulsas que têm vindo a ser tomadas, tocam em cheio na vida de trabalhadores, reformados, micro, pequenos e médios empresários e trabalhadores independentes e empurram milhares e milhares de famílias para situações dramáticas. Os jovens são tratados, com esta política, abaixo de cão. Os reformados em geral e em especial a grande maioria de reformados com pensões modestas, pequenas e muito pequenas, são encarados como um peso morto da sociedade.
Só há um caminho: recusar esta política e construir outro percurso para o País!
Artigo de opinião de José Decq Mota, em 16/10/2011