O poeta Mário Machado Fraião, prematuramente falecido em 8 de Novembro de 2010, foi há alguns dias evocado na Horta, terra onde nasceu e cresceu. Essa evocação aconteceu na apresentação pública do seu último livro de poesia, “Antes Que O Sol Acabasse”, ultimado em Maio de 2010, mas que o Poeta não teve, infelizmente, tempo de publicar. A família de Mário Machado Fraião, com destaque para o seu Pai, Mário Mesquita Fraião, em boa hora decidiu promover a edição desta obra, que tal como as restantes, nos revela uma poesia sólida e bela e um poeta muito seguro e de elevados méritos.
A sessão de lançamento do livro foi, de facto, uma magnífica e oportuna sessão de evocação do poeta, de divulgação da sua poesia e de homenagem à pessoa desaparecida. Largas dezenas de pessoas, que encheram por completo o auditório da Biblioteca Pública e Arquivo da Horta, tiveram ocasião de ouvir uma vasta selecção de poemas de Mário M. Fraião, de ouvir e sentir o emocionado mas muito lúcido depoimento do seu Pai e recordar de forma sentida o Amigo que, quase todos os que lá estavam, perderam tão cedo.
Na sua intervenção Victor Rui Dores, que apresentou o livro e organizou a sessão, lançou o justo apelo para que se conjuguem esforços no sentido de ser promovida a edição de um livro que proceda à compilação da obra poética e outros escritos de Mário M. Fraião. Estamos a falar de um poeta açoriano com vasta obra, com presença em diversas e prestigiadas Antologias e estudado em pelo menos três Universidades. Estamos a falar de um Homem que quis e soube dar-se aos outros, pela Arte, durante um percurso de vida, nem sempre fácil, mas sempre empenhado nas causas nobres do seu tempo. Por tudo isso espero que esse apelo gere uma rápida concretização.
Artigo de opinião de José Decq Mota, publicado em 20/11/2011
Na sua intervenção Victor Rui Dores, que apresentou o livro e organizou a sessão, lançou o justo apelo para que se conjuguem esforços no sentido de ser promovida a edição de um livro que proceda à compilação da obra poética e outros escritos de Mário M. Fraião. Estamos a falar de um poeta açoriano com vasta obra, com presença em diversas e prestigiadas Antologias e estudado em pelo menos três Universidades. Estamos a falar de um Homem que quis e soube dar-se aos outros, pela Arte, durante um percurso de vida, nem sempre fácil, mas sempre empenhado nas causas nobres do seu tempo. Por tudo isso espero que esse apelo gere uma rápida concretização.
Artigo de opinião de José Decq Mota, publicado em 20/11/2011