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  3. Somos todos burros, ou quê?
04 abril 2012

Somos todos burros, ou quê?

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Mário AbrantesPosições ambíguas 1: Depois de, à posteriori e face aos desastrosos resultados obtidos, concluírem que foi errado dar prioridade à austeridade na Grécia, deixando de lado o crescimento económico, vem agora a troika mostrar-se (inocentemente?) “surpreendida” com o elevado valor do desemprego (15%) atingido em Portugal, após a aplicação da mesma receita...
E, logo de seguida, depois de anunciarem que, no respeitante aos seus iníquos e humilhantes ditames, o país está no bom caminho do cumprimento do pacto com eles assinado pelo PS, PSD e CDS, vêm (torpedeando deliberadamente a Constituição Portuguesa) sugerir que se deveria cortar para sempre os 13º e 14º meses a todos os trabalhadores portugueses…

Então que raio de “bom caminho” é este em que, ao contrário do profusamente martelado pelo governo marioneta do PSD/CDS, afinal se fica a perceber que, tanto os que mandam na Europa como os seus delegados no poder em Portugal, acham necessária a imposição de mais medidas restritivas aos portugueses, e que a partir de 2013 afinal as coisas estarão longe de se começar a compor?
Posições ambíguas 2: Depois de se sentar ao lado de Passos Coelho no Congresso Nacional do PSD, o Presidente da Associação Nacional dos Municípios Portugueses - Fernando Ruas, veio dar uma entrevista à RDP condenando fortemente e de forma fundamentada a reforma da extinção de freguesias para terminar dizendo que…se fosse preciso fazê-la, fazia-se(?)
Dois dias depois a resposta, um imenso NÃO sem ambiguidades de qualquer tipo, foi-lhe dada, bem como aos seus mentores (pelos vistos as únicas pessoas no país que ainda se expressam favoráveis à dita reforma) pelo povo e pelas freguesias, aos milhares na baixa lisboeta, representando condignamente um país inteiro.
Também na Região esta lei da extinção de freguesias mereceu um parecer contrário nada ambíguo, e sem qualquer concessão às suas obscuras finalidades e perversões político-constitucionais, de todos os partidos representados na Comissão de Política Geral do parlamento dos Açores.
Ambíguo portanto o parecer da Associação de Municípios dos Açores, chefiada por um homem do PS, em que apesar das críticas concede a hipótese de aplicar administrativamente tal lei a algumas freguesias urbanas, contra a vontade dos interessados …Ou ambígua também a posição no mesmo sentido assumida pela Presidente da Câmara de Ponta Delgada, cujo partido em conjunto com o CDS pura e simplesmente impuseram a lei da rolha à discussão do assunto na Assembleia Municipal de Ponta Delgada...
Posições ambíguas 3: Depois dos cortes nos salários e no subsídio de desemprego, anunciam-se mais cortes nas prestações sociais, com particular enfase, pelo seu significado desumano e depredador dos descontos de uma vida, para os cortes no subsídio de doença. Cortes que, invocando a existência de fraudes, têm apenas em vista (como o governo deixou escapar) acrescentar uns milhões aos cofres do Estado à custa da vil duplicação do sofrimento a quem se viu involuntariamente privado da saúde.
Pareceria óbvio, em nome dos interesses açorianos, que, na sub-Comissão dos Assuntos Sociais do parlamento regional, fosse contrário o parecer de todos os partidos, nela representados, sobre mais esta injusta medida do governo central. Mas não, PS e PCP manifestaram-se efetivamente contra, mas PSD e CDS votaram favoravelmente os cortes…Afinal a favor de que “saúde” está a atual e insistente preocupação pública destes dois partidos?

 

Artigo de opinião de Mário Abrantes, publicado em 4 de abril de 2012

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