Semana após semana, vemos um governo moribundo, sem base de apoio, sustentado pelos ocupantes da troica e pelos dominadores e destruidores da Europa, a anunciar medidas cada vez piores para o presente e futuro do Povo e do País.
Vemos um governo moribundo a persistir em medidas completamente erradas, se tivermos como referencia a solução dos problemas da divida publica e a persistir numa linha ultra reaccionária de empobrecimento e de destruição de aspectos determinantes da economia nacional e dos sistemas sociais fundamentais.
Vemos um governo moribundo, assente numa coligação PSD-CDS moribunda, consentido por um Presidente que não parece preocupado, nem com o cumprimento da Constituição, nem com a existência do País como entidade soberana, a agravar sempre e sempre a austeridade cega, a provocar o crescimento galopante do desemprego e a provocar a destruição massiva de milhares de micro, pequenas e médias empresas.
Este governo está a funcionar apenas e só como uma máquina de destruição de direitos e de garantias, de esmagamento de conquistas sociais fundamentais, de destruição de uma parte do tecido económico, de destruição da Administração Publica e das Forças Armadas, com o objectivo estratégico de construir “um outro Estado”, muito menos democrático, despido de sistemas públicos fortes de saúde, educação e segurança social e completamento construído pelas bitolas da ultra exploração global concebida pelos ideólogos do neoliberalismo, ao serviço do grande capital financeiro internacional.
Cada dia que passa tudo é mais surrealista na realidade que vivemos! De uma reunião extraordinária do conselho de ministros saiu uma conferência de imprensa que teve tanto de sombrio, como de ridículo! Agora fala-se, ao memo tempo, em enormes despedimentos no sector público e em “desenvolvimento”!
Quando é que tudo isto acaba e reconstruímos um País normal?
Artigo de opinião de José Decq Mota, publicado em 20 de abril de 2013