Falava há alguns dias com um deputado regional do PSD da actual
legislatura, mas que já tinha exercido funções durante um ano na
anterior.
Dizia-me esse deputado, sem que lhe perguntasse nada, que a saída do PCP em 2004 da ALRAA “tinha constituído uma diminuição da pluralidade e se tinha traduzido num enfraquecimento geral do trabalho parlamentar”.
É bom lembrar que o Grupo Parlamentar do PCP deixou de existir por vontade dos eleitores, na medida em que lhe não foi dado o número de votos suficientes face à lei eleitoral que existia. É também bom lembrar que quem pode tirar pode dar e que, nessa medida, é perfeitamente natural que os candidatos a apresentar este ano pela CDU venham a obter um número de votos que assegure a presença do Grupo Parlamentar Regional. Acresce que, com a nova lei eleitoral, todos os votos, de todas as ilhas, contam para a eleição de deputados. Pode-se assim juntar forças e votos dispersos.
O objectivo a definir terá que ser o de aumentar a pluralidade da Assembleia Legislativa da Região Autónoma. É necessário que se diga que ao longo de 20 anos (de 84 a 2004) os deputados do PCP eleitos pela CDU deram um contributo palpável e mensurável, quer na contenção e combate às políticas incorrectas, quer na construção de medidas positivas e essenciais.
A reposição do Grupo Parlamentar do PCP a eleger pelas listas da CDU poderá ser a mais importante modificação a obter numas eleições para as quais não se prevêem outras mudanças de fundo.
José Decq Motta em “Crónicas D’Aquém” no Açoriano Oriental de 13 de Março de 2008
É bom lembrar que o Grupo Parlamentar do PCP deixou de existir por vontade dos eleitores, na medida em que lhe não foi dado o número de votos suficientes face à lei eleitoral que existia. É também bom lembrar que quem pode tirar pode dar e que, nessa medida, é perfeitamente natural que os candidatos a apresentar este ano pela CDU venham a obter um número de votos que assegure a presença do Grupo Parlamentar Regional. Acresce que, com a nova lei eleitoral, todos os votos, de todas as ilhas, contam para a eleição de deputados. Pode-se assim juntar forças e votos dispersos.
O objectivo a definir terá que ser o de aumentar a pluralidade da Assembleia Legislativa da Região Autónoma. É necessário que se diga que ao longo de 20 anos (de 84 a 2004) os deputados do PCP eleitos pela CDU deram um contributo palpável e mensurável, quer na contenção e combate às políticas incorrectas, quer na construção de medidas positivas e essenciais.
A reposição do Grupo Parlamentar do PCP a eleger pelas listas da CDU poderá ser a mais importante modificação a obter numas eleições para as quais não se prevêem outras mudanças de fundo.
José Decq Motta em “Crónicas D’Aquém” no Açoriano Oriental de 13 de Março de 2008