O nome que titula esta crónica poderia ser o nome de qualquer cidadão
que por aí habite, mas não pretendo escrever nada sobre ninguém
individualmente considerado.
O nome que está em título é o nome de uma Freguesia, situada no Faial, a 7 km a norte da Horta.
O nome que está em título é o nome de uma Freguesia, situada no Faial, a 7 km a norte da Horta.
É uma freguesia que se espalha das terras altas do mato até à beira do mar, desenvolvendo-se ao longo de uma extensa ribeira. Tem uma economia agrícola importante, nela residem muitas pessoas com emprego na Horta e tem uma vivência cultural significativa, pontificando nessa área o Grupo Folclórico e Etnográfico de Pedro Miguel e a Associação de Jovens.
Esta freguesia é razoavelmente conhecida no resto da Região pois é frequente que a propósito de alguma questão etnográfica, gastronómica, religiosa ou outras, a RTP/A procure ali, e bem, a tradição que está preservada e defendida.
Mas hoje fala-se de Pedro Miguel porque nesta freguesia realizar-se-ão eleições intercalares para a Assembleia de Freguesia em 30 de Março próximo.
Essas eleições fazem-se por vontade e imposição absurda do PSD, uma vez que o Presidente da Junta do PSD se demitiu e todos os membros da lista desse partido renunciaram. Assim sendo a lei determina que se realizam eleições intercalares.
Mas sabem o que aconteceu a seguir?
O presidente que se demitiu e a lista que renunciou voltaram a candidatar-se, com completa falta de vergonha.
E sabem porque é que o fizeram?
Para tentarem ter a maioria absoluta que não tinham e que, espero, não vão de nenhum modo ter.
José Decq Motta no jornal “Açoriano Oriental” em 19 de Março de 2008