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  3. Dias de Melo
26 setembro 2008

Dias de Melo

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jose decq motaAcabou de falecer José Dias de Melo, escritor de muitos méritos e cidadão que soube sempre intervir em defesa da liberdade e da justiça social.
 
O panorama intelectual dos Açores fica muito mais pobre e todos aqueles que se empenham pela construção de uma sociedade mais justa perdem um companheiro e camarada de inestimável valor.

Recebi, há momentos, esta triste noticia, que muito dói, e o meu primeiro impulso foi o de me sentar aqui no computador e tentar passar ao papel uma pequena parte do que estou a sentir.

Sinto uma pena enorme por saber que não vou voltar a ouvir aquela voz arrastada com pronúncia do sul do Pico; sinto um grande vazio porque nos últimos tempos não pude ter com ele a frutuosa convivência que mantive por muitos anos; sinto, já, uma grande saudade dos judiciosos conselhos e opiniões que ele sempre me deu.

Lembro-me, como se fosse hoje, do impacto que em mim teve a leitura, era eu muito jovem, do “Pedras Negras”. Com essa obra, Dias de Melo mostrou-me realidades injustas que eu não conhecia e ajudou a criar os trilhos que levaram às opções de vida que mais tarde assumi com empenho.
 
Seguiu-se a leitura de “Mar Rubro”, “Mar pela Proa” e “Cidade Cinzenta”, obras notáveis, principalmente por terem sido produzidas em tempos e espaços que estavam muito longe dos movimentos literários, de opinião e de oposição politica ao regime de então. Dias de Melo, isolado nas ilhas, soube e quis ser o escritor de uma sociedade que precisava de ser defendida de muitos modos. Até sempre Amigo.

José Decq Mota no Jornal “Açoriano Oriental” em 26 de Setembro de 2008
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