Nesta Região as questões que se prendem com os transportes marítimos e aéreos são sempre questões que estão na ordem do dia. Vencer as distancias que separam as ilhas umas das outras e vencer as que nos separam do resto do Mundo, é um desafio permanente, associado à necessidade de o conseguir com um custo compatível com as nossas possibilidades económicas e com as nossas legitimas pretensões de desenvolvimento.
No momento do baptismo de três aviões (2, novos, para a SATA-Air Açores e 1 para a SATA Internacional) o Secretário da Economia salientou a importância que a SATA tem para nós, açorianos. Estou de acordo com o Sr. Secretário, mas para que essa importância seja bem gerida, a favor dos Açores, é necessário que a SATA continue a ser pública. Penso, também, que é muitíssimo urgente haver uma nova politica de preços das passagens, com acentuada redução do custo dos voos internos e com novas tarifas de residente para os aeroportos nacionais, sendo indispensável abranger como destinos com tarifa de residente os aeroportos de Lisboa, Porto, Faro, Porto Santo e Funchal.
Quanto aos navios, se é verdade e é, que se tem que esclarecer completamente, doa a quem doer, essa triste e “mal cheirosa” história do “Atlântida” e do outro mais pequeno, também é verdade que a Região não pode desistir de resolver, com qualidade e permanência, a questão do transporte marítimos de passageiros e viaturas.
Os governantes passam, como muito bem sabemos, mas a necessidade de resolver bem as questões dos transportes é uma constante.
Artigo de opinião de José Decq Mota, no jornal "Açoriano Oriental", publicado no dia 18 de Junho de 2009