Ao intervir no XVIII Congresso do PCP, João Decq Mota, da DORAA e do Comité Central do PCP, afirmou que os resultados eleitorais obtidos desde o anterior Congresso, onde se sobressai a eleição de Anibal Pires nas eleições regionais de Outubro, foi o resultado do trabalho desenvolvido na região, junto dos trabalhadores e das populações, sempre na defesa dos seus direitos.
Camaradas Delegados
Amigos e Camaradas Convidados
Amigos e Camaradas Convidados
Ao saudar, em nome da DORAA, o XVIII Congresso posso afirmar com segurança que na Região Autónoma dos Açores reforçámos o Partido nos últimos 4 anos, aumentámos significativamente a ligação com os trabalhadores e com as populações, reforçámos as nossas posições nas autarquias locais, dinamizámos fortemente a CDU e conseguimos, no passado mês de Outubro, voltar a eleger, pelas listas da CDU, um deputado do Partido na Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores. A eleição do Camarada Aníbal Pires, coordenador da DORAA, como Deputado Regional, foi a resultante institucional de todo o trabalho feito.
Os resultados das recentes eleições regionais dos Açores, com a sua elevadíssima taxa de abstenção, com a quebra de votos muito acentuada que o PS (menos 15000 votos) e o PSD (menos 6000 votos) tiveram, com o reforço do pluralismo da representação verificado, são em muitos aspectos o espelho da situação muito contraditória que se vive na Região.
A vontade de mudar e lutar que crescentemente é expressa, convive com a desmobilização social que a governação regional do PS tem motivado. A ausência de politicas regionais específicas, associada a um estilo governativo regional crescentemente autoritário, é uma das principais características da actual situação própria dos Açores.
É nosso entendimento que o novo Estatuto da Região Autónoma, depois de expurgado dos dois artigos que sempre considerámos inadequados e inconstitucionais, deve ser aprovado, pois globalmente constitui uma evolução institucional positiva no relacionamento entre a Região e o Estado de que faz parte.
O apoio do PCP - Açores às lutas dos trabalhadores é permanente e constante, merecendo destaque a luta das trabalhadoras da Cofaco - Açores; dos trabalhadores da Administração central, regional e local; dos professores; dos enfermeiros; dos trabalhadores da Base das Lajes; dos trabalhadores de vários outros sectores.
A defesa dos interesses dos agricultores e pescadores tem sido, desde há muitos anos, uma constante do nosso trabalho. O apoio a inúmeras lutas das populações, em todas as ilhas, visando a resolução de muitos problemas concretos, é outra das constantes da nossa acção.
Neste quadro, o crescimento da CDU, como forma de associar à nossa luta outros democratas, tem sido importante e significativo.
O reforço do Partido nos Açores é uma tarefa que está sempre presente, muito embora tenhamos que ter consciência que a dispersão do território por nove ilhas cria dificuldades e custos que são, muitas vezes, difíceis de superar. Fazemos um grande esforço para levar à prática, nas nossas condições concretas, todas as orientações referentes ao crescimento, à estruturação e à acção própria do Partido.
Manter e reforçar a luta contra a política de direita, preparar de forma criteriosa os actos eleitorais do próximo ano, bem como integrar em todo esse esforço a preparação do IX Congresso do PCP - Açores, que se realizará no próximo ano, são os nossos objectivos imediatos,
Viva o XVIII Congresso
Viva o PCP
Viva o PCP