José Decq Mota foi hoje apresentado na Cidade da Horta como Mandatário na Região Autónoma dos Açores da Candidatura de Edgar Silva à Presidência da República.
Na sua declaração o Mandatário sublinhou que "O facto de Edgar Silva ser um esclarecido português insular não pode, nem deve, deixar-nos indiferentes. Natural, residente e actuante desde sempre na Região Autónoma da Madeira, Edgar Silva está naturalmente bem colocado para entender, em profundidade, as especificidades que são próprias dos dois Arquipélagos que dão essa muita valiosa identidade atlântica ao conjunto do nosso País."
Nesta ocasião foi também divulgado o programa da visita aos Açores do Candidato Edgar Silva.
Conheça também a biografia do Mandatário.
DECLARAÇÃO DE JOSÉ DECQ MOTA
Mandatário Regional nos Açores
da Candidatura de Edgar Silva à Presidência da República
Cidade da Horta, 23 de Novembro de 2015
Senhoras e Senhoras Jornalistas:
Dirijo-me hoje aos representantes dos meios de comunicação social da Região Autónoma dos Açores e, através deles, a todos os Açorianos, na qualidade de Mandatário Regional nos Açores da Candidatura de Edgar Silva a Presidente da Republica.
Quero começar por dizer que assumo essa função com grande empenho, sentido de luta e coerência com toda a acção política que desenvolvi ao longo da vida, mas também com grande honra e gosto pessoal.
Ser Mandatário nos Açores da Candidatura de Edgar Silva a Presidente da Republica é, desde logo, ser representante de uma indispensável linha de actuação política, própria de um Colectivo – o PCP – que nunca abdica de ir à luta, de defender os trabalhadores e o povo, de defender a Independência Nacional, a Democracia e o Progresso Social e de juntar nessa luta, de forma muito aberta, centenas milhares de democratas e patriotas.
Ser Mandatário desta Candidatura a Presidente da Republica é representar aqui e trabalhar aqui para que tenham resposta certa as perguntas centrais que Edgar Silva deixa na sua Declaração de Candidatura: Quem acolhe o grito dos pobres?; Quem atende ao clamor dos trabalhadores?; Quem, nesta Republica, ouve o clamor da Terra?
Senhoras e Senhores Jornalistas:
O cidadão Edgar Silva, agora Candidato a Presidente da Republica, empenhou toda a sua vida e aplicou sempre toda a sua energia na luta sem tréguas pela justiça social, pela democracia e seu aprofundamento e pela defesa efectiva dos mais desprotegidos. Entendeu sempre a luta como sendo um modo constante de agir em termos concretos e bem definidos. Soube definir prioridades de actuação e sentiu sempre a urgência de denunciar e lutar pela correcção de situações sociais e de exploração intoleráveis.
A luta muito intensa de Edgar Silva por Causas de Justiça levou-o, com naturalidade, a inserir a sua enorme energia na luta mais geral pela transformação da sociedade, protagonizada pelo Partido Comunista Português e orientada pelo programa da Democracia Avançada no Limiar do Século XXI, que o orienta nesta fase histórica.
Conheci Edgar Silva ao longo desse percurso de luta por ele desenvolvido e nele pude identificar desde logo uma característica dominante: uma total capacidade de entrega pessoal, associada a uma invulgar capacidade de integrar na luta todas as frentes e meios de acção que interessam, ou são úteis à luta profunda pela transformação da sociedade.
Senhoras e Senhores Jornalistas:
O facto de Edgar Silva ser um esclarecido português insular não pode, nem deve, deixar-nos indiferentes. Natural, residente e actuante desde sempre na Região Autónoma da Madeira, Edgar Silva está naturalmente bem colocado para entender, em profundidade, as especificidades que são próprias dos dois Arquipélagos que dão essa muita valiosa identidade atlântica ao conjunto do nosso País.
Quando Edgar Silva escreve na sua Declaração de Candidatura (pág. 16) que “é preciso defender a Autonomia, reedificar o edifício autonómico, tornando-o leal às aspirações das populações e fazendo dele o reflexo dos ideais que, durante séculos, nortearam as lutas dos Povos Insulares, lutas essas que tiveram expressão em 1976, na Constituição da Republica Portuguesa, com o reconhecimento do direito à Autonomia político-administrativa dos Açores e da Madeira”, está, em poucas linhas a lançar o desafio, que todos percebemos, e que radica na urgente necessidade do funcionamento do sistema autonómico ser profunda e indissociavelmente ligado, quer à resolução justa e adequada do muito que nos é próprio, quer à valorização do conjunto do País.
Senhoras e Senhores Jornalistas:
A campanha da Candidatura de Edgar Silva a Presidente da Republica será desenvolvida na Região Autónoma dos Açores com determinação e muito empenho e, como tal, será uma campanha que defenderá intransigentemente os ideais libertadores de Abril, a nossa Constituição da Republica e o regime democrático que ele consagra e projecta.
A próxima visita de Edgar Silva à nossa Região, de 27 a 30 do mês corrente, cujo programa já vos está distribuído, será um dos momentos de arranque do trabalho de divulgação que será feito.
Disse. Muito obrigado.
José Decq Mota