José Decq Mota sublinhou que esta candidatura realizou uma campanha viva e activa, no continente como nos Açores, foi uma candidatura que afirmando os valores de Abril, procurou levantar problemas e questões, no que não foi infelizmente acompanhada por outras candidaturas. O facto de várias forças políticas chegarem até a dar liberdade de voto, contribuiu para criar umas eleições presidenciais atípicas, com resultados inesperados.
O Mandatário afirmou que é de justiça destacar o resultado obtido por Edgar Silva na Região Autónoma da Madeira, onde atinge o segundo lugar, onde cresceu mais de uma dezena de milhar de votos. Isto significa o reconhecimento da forma séria e justa como Edgar Silva se tem batido por causas. O resultado no restante território nacional deve-se também, ao facto de não ser talvez tão bem conhecido como na sua Região.
O Mandatário Regional e a Comissão Regional dos Açores da Candidatura de Edgar Silva dirigem-se hoje, através de vós, a todas as açorianas e a todos os açorianos, já na ponta final da Campanha Eleitoral, no sentido de sublinhar algumas das questões essenciais que estão em causa com esta eleição e no sentido de apresentar um balanço do trabalho regional por nós feito nesta Campanha.
É absolutamente claro que a Candidatura de Edgar Silva é uma candidatura totalmente ligada aos valores introduzidos na vida nacional com o 25 de Abril. É uma candidatura que defende a restauração da Soberania Nacional; que contribui para o aprofundamento da Democracia e para a defesa da Liberdade; que visa a defesa dos direitos dos Trabalhadores e do Povo; que promove a defesa e aplicação integral da Constituição da Republica; que defende a Autonomia Regional.
Edgar Silva afirmou este domingo, num almoço em Ponta Delgada com dezenas de apoiantes, que cabe ao povo decidir quem elege.
Apesar de ser anunciada, durante meses a fio, a manutenção das mesmas políticas de direita – de preferência com os mesmos executantes – como se fosse um miserável fatalismo, o que se abriu foi um tempo de esperança e de possibilidade real de recuperação de direitos. O afastamento do PSD/CDS-PP do governo é consequência dos resultados eleitorais, e agora que estes foram remetidos para a oposição revelaram que só aceitam os resultados das eleições quando estes lhes são favoráveis!
Na sua intervenção Edgar Silva sublinhou as oportunidades abertas pelo novo quadro político-institucional e alertou para os perigos do atentismo, para os que pensam que “já não é preciso lutar” e que os direitos e as condições de que Portugal precisa vão ser dados gratuitamente. Pelo contrário, este é um tempo em que se impõe uma linha interventiva e mobilizadora e continuar a lutar pelos direitos e pelas condições de vida, efectivamente aproveitando a oportunidade política aberta pelas eleições de 4 de Outubro.