No cumprimento do seu dever como deputado do PCP à Assembleia legislativa Regional dos Açores João Paulo Corvelo visitou a Ilha de S. Jorge entre a passada segunda-feira dia 26 de Fevereiro e hoje, dia 2 de Março.
Nesta visita o deputado do PCP manteve contactos e reuniões com diversas entidades e Instituições representativas do trabalho, da sociedade e da economia da Ilha.
Foram identificadas várias necessidades e problemas que carecem de solução e que desde já merecem e merecerão da parte da Representação parlamentar do PCP na Assembleia Legislativa Regional o andamento e tratamento adequado e das quais salientamos entre outros:
No capítulo da Agro-Pecuária a necessidade de reparação e manutenção dos caminhos de penetração, a necessidade de maior apoio à Associação de Jovens Agricultores e a necessidade de protocolar acordos que permitam a contratação de um médico veterinário de um inseminador e de um operador de máquina, a necessidade de construção de um novo matadouro. A necessidade de promoção do queijo de S. Jorge como produto de qualidade, livre de silagens e concentrados. A necessidade de apoio à Stockagem da Fábrica Finisterra evitando assim o sufoco financeiro da mesma.
No capítulo das pescas e da transformação do pescado salienta-se o prejuízo de cerca de ¼ de milhão de euros que anualmente os pescadores Jorgenses têm devido à indisponibilidade da SATA para transportar o pescado. No tocante à Fábrica de Sta. Catarina imprescindível a sua manutenção na esfera pública como forma de evitar que a breve trecho venha a ocorrer algo semelhante como o caso da COFACO na Ilha do Pico.
No domínio dos transportes a necessidade de não encerramento da Linha Lilás e a sua operação na Calheta com ligação à Terceira e a necessidade de solucionar o problema do despacho das bagagens dos passageiros de S. Jorge com destino a Lisboa através de mecanismo de coordenação entre o transporte marítimo e aéreo. Neste domínio verifica-se a necessidade do Governo passar da mera retórica aos atos adotando medidas que quebrem de facto o isolamento. Isolamento este que se pode sentir de forma muito palpável no Topo o qual carece de verdadeiro apoio às suas associações desportivas e culturais.
No capítulo da saúde e da segurança social destaca-se a necessidade de construção de um novo Centro de Saúde nas Velas mas mantendo o Centro de Saúde da Calheta e no domínio da Acão Social salienta-se a necessidade de apoio a valências existentes e exige-se que as inspeções sejam regidas por estritos critérios de qualidade e não com laivos de eventuais formas de retaliação política como parece acontecer por exemplo no Instituo de Sta. Catarina.
No capítulo da proteção civil e dos bombeiros a necessidade de intervenção na orla costeira e quanto às Associações de Bombeiros a necessidade de regulamentação bem como de garantia que estas Associações continuarão a operar nos Aeródromos Regionais, operação para a qual estão dimensionadas e credenciadas e não sejam substituídas por empresas cujo lucro é o principal objetivo.