A CDU realizou ontem, dia 10 de setembro, a entrega da lista dos seus candidatos pelo círculo eleitoral da ilha Terceira às eleições para a Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores que se realizam no próximo dia 25 de outubro. A apresentação da Lista contou com a participação do primeiro candidato António Fonseca que foi acompanhado pelo mandatário local António Pedro Inocêncio.
Pretendendo representar amplos sectores da sociedade terceirense, a lista da CDU candidata à Ilha Terceira é encabeçada por António Fonseca, de 58 anos, com a profissão de funcionário político, seguido por Maria Gouveia, de 50 anos, auxiliar de ação médica, e por António Pedro Inocêncio, de 64 anos, assistente operacional, entre outros cidadãos que representam os mais variados setores da ilha.
A CDU considera que a ilha Terceira tem vindo a perder influência no contexto regional ao longo dos anos e das legislaturas de maiorias absolutas. É preciso devolver à Terceira o seu lugar no contexto regional. A desvalorização da ilha resulta da ausência de políticas que tenham em conta os reais interesses dos terceirenses. Para um melhor desenvolvimento económico da Terceira é preciso um melhor planeamento, um melhor investimento, uma melhor gestão e fiscalização. Os problemas desta ilha não se resolvem com a promessa de grandes obras de milhões de euros feitas pelo governo em vésperas de atos eleitorais, e que depois ficam esquecidas.
Podemos apontar, como exemplos disso, os graves problemas dos transportes e acessibilidades, (fundamentais para o desenvolvimento económico de qualquer ilha) e a ausência de uma política de valorização dos setores produtivos. Verificamos ainda a sucessiva falha no cumprimento das promessas eleitorais, atrasando, por anos a fio, a realização de obras e os investimentos prometidos, é o caso da execução do PREIT (Plano Revitalização Económica da ilha Terceira) que numa extensa lista de responsabilidades do Governo Regional poucas são aquelas que foram cumpridas.
O reforço eleitoral da CDU e da sua capacidade de intervenção parlamentar é uma das questões centrais que estão colocadas aos trabalhadores e ao povo açoriano nestas eleições regionais, para que continuem a ser defendidos os seus direitos.
Angra do Heroísmo, 11 de setembro de 2020