O Deputado do PCP, Aníbal Pires, apresentou hoje um requerimento questionando o Governo Regional sobre a obra costeira de protecção da estrada regional da Urzelina. O PCP quer conhecer as razões para a destruição de um arco de pedra basáltica que era um ponto de interesse turístico.
Sendo a obra em questão útil e necessária para garantir a segurança da estrada costeira que liga a Urzelina aos Terreiros, o PCP questiona a necessidade da destruição daquela formação geológica com características tão singulares, sem que tenha sido realizada qualquer discussão ou dada qualquer informação à população local. Para além disso, a obra acabou por se resumir à deposição de grandes quantidades de pedra solta, sem a construção de muros de suporte ou muralha de protecção o que, faz antever novos problemas no futuro, tendo em conta a forte erosão pela acção do mar naquela zona.
Sendo a obra em questão útil e necessária para garantir a segurança da estrada costeira que liga a Urzelina aos Terreiros, o PCP questiona a necessidade da destruição daquela formação geológica com características tão singulares, sem que tenha sido realizada qualquer discussão ou dada qualquer informação à população local. Para além disso, a obra acabou por se resumir à deposição de grandes quantidades de pedra solta, sem a construção de muros de suporte ou muralha de protecção o que, faz antever novos problemas no futuro, tendo em conta a forte erosão pela acção do mar naquela zona.
Para o PCP, a protecção das orlas costeiras é um trabalho exigente e delicado, pela necessidade de conciliar a protecção dos ambiente natural e a devida segurança de pessoas e bens, perante os processos de erosão costeira. Ora, tal não é compatível com intervenções arbitrárias, pouco fundamentadas tecnicamente e não discutidas com a população local. A exigência ambiental e a necessidade de proteger as construções e as estruturas têm de ser harmonizadas através de processos de discussão pública, prudência e uma abordagem cautelosa, que não se terá verificado neste caso.
PCP Açores – Gabinete de Imprensa29 de Março de 2015