A Comissão de Ilha da organização do PCP de São Miguel reuniu ontem, dia 21 de Setembro, para analisar a presente situação social e económica vivida na ilha e na região.
Num período marcado pelo agravamento da situação do País e da região, pela ofensiva contra os trabalhadores, contra os direitos sociais e laborais, por uma intensiva exploração dos trabalhadores, pela insuportável situação que vivem centenas de micro, pequenas e médias empresas, que suportam mais de 80% do emprego, pela recessão económica que se acentua também na região, a organização do PCP em São Miguel vem denunciar a grave situação que se vive na ilha e afirmar que é imperioso dar resposta aos problemas.
Num período marcado pelo agravamento da situação do País e da região, pela ofensiva contra os trabalhadores, contra os direitos sociais e laborais, por uma intensiva exploração dos trabalhadores, pela insuportável situação que vivem centenas de micro, pequenas e médias empresas, que suportam mais de 80% do emprego, pela recessão económica que se acentua também na região, a organização do PCP em São Miguel vem denunciar a grave situação que se vive na ilha e afirmar que é imperioso dar resposta aos problemas.
O Governo regional não pode continuar a desresponsabilizar-se, argumentando com a situação nacional e internacional como fazem o PS, o PSD e o CDS no País.
O PCP afirma que há saídas para a crise, e estas não passam pelas políticas implementadas pelo PSD, CDS ou PS que assinaram o pacto de agressão da troika. Passam pela renegociação da dívida e pela aposta no desenvolvimento económico e produtivo.
O PCP/São Miguel denuncia que estas realidades têm culpados – PS, PSD e CDS, que há 35 anos desgovernam e afundam o país. As consequências de 35 anos de política de direita são um país endividado e condições sociais dramáticas e desesperantes, com milhares de açorianos a não terem o suficiente para uma vida digna, para a sua alimentação, habitação ou saúde.
No último ano, o número de desempregados, nos Açores, cresceu 30%, e existem já cerca de 50 mil açorianos a viver abaixo do limiar de pobreza. Esta é uma consequência das políticas de direita, que agravam as condições de vida dia após dia. O que torna esta situação ainda mais problemática é o facto de que a grande maioria dos 50 mil pobres da região terem emprego. Ou seja, na região, os salários são tão baixos que um emprego não evita a pobreza.
Se visitarmos as urgências hospitalares reparamos que, desde a introdução das taxas moderadoras, elas apresentam-se muito mais vazias. Não é por as pessoas estarem mais saudáveis, é por não terem dinheiro para pagar essas taxas.
É entrar em casa de muitas famílias açorianas e verificar que se passa fome, que as instituições sociais não resolvem estes problemas, apenas os amenizam. Os apoios não chegam a muitas pessoas e famílias, havendo muitas queixas de discriminação, que só não vêm a público porque estas famílias têm vergonha da sua situação de pobreza. Havendo disponibilidade de alimentos, como é o caso, entre outros, do Banco Alimentar em São Miguel, porque há famílias que não são consideradas? Afinal que critérios e que transparência existe nas ajudas aos mais carenciados? Porque não se divulgam estatísticas dos apoios conseguidos? Se estas instituições frequentemente recorrem aos cidadãos para oferecer géneros alimentares, deviam-se publicar estatísticas sobre os resultados obtidos.
O que se passa também quanto à habitação social, promovida pelo governo regional? Quem está a ser apoiado, e quem não está? Não basta haver critérios para aceder a rendas e a habitação social! Existem casos de várias famílias com graves problemas, que tendo as condições para acederem à atribuição de habitação, esperam e desesperam por ela. Quem define e decide e quem fiscaliza estes processos? Há que condenar e sancionar compadrios e outras situações duvidosas. Estas situações existem por não denuncia, pela vergonha e medo das pessoas – isto é do passado, é de antes do 25 de Abril. Quem governa tem que agir!
O PCP/São Miguel denuncia que estas realidades têm culpados – PS, PSD e CDS, que há 35 anos desgovernam e afundam o país e a região. As consequências de 35 anos de política de direita são um país endividado e condições sociais dramáticas e desesperantes, com milhares de açorianos a não terem o suficiente para uma vida digna, para a sua alimentação, habitação ou saúde.
O PCP apela a todos os trabalhadores que não se resignem, que se organizem e unam em torno das suas organizações representativas, nomeadamente os seus sindicatos que se organizem em defesa dos direitos contra as injustiças e se integrem nas acções de luta marcadas, nomeadamente nas jornadas em torno de 1 de Outubro, dia do 40º Aniversário da CGTP-IN, grande central sindical, dos trabalhadores portugueses.
O PCP/São Miguel apela à participação na manifestação em defesa da RTP/Açores, convocada pela sua Comissão de Trabalhadores para o próximo sábado nas Portas da Cidade, pelas 18h00. A RTP/Açores faz parte da cultura açoriana, é uma conquista que Abril cumpriu e é obra do povo açoriano. A RTP/Açores é cimento que une os Açores e os açorianos e lhe dá a sua identidade.
Defender a RTP/Açores pública é defender o serviço público de televisão, é defender, a sua produção própria e os seus produtores que são os seus trabalhadores.
22 de Setembro de 2011
A Comissão de Ilha do PCP/São Miguel
O PCP afirma que há saídas para a crise, e estas não passam pelas políticas implementadas pelo PSD, CDS ou PS que assinaram o pacto de agressão da troika. Passam pela renegociação da dívida e pela aposta no desenvolvimento económico e produtivo.
O PCP/São Miguel denuncia que estas realidades têm culpados – PS, PSD e CDS, que há 35 anos desgovernam e afundam o país. As consequências de 35 anos de política de direita são um país endividado e condições sociais dramáticas e desesperantes, com milhares de açorianos a não terem o suficiente para uma vida digna, para a sua alimentação, habitação ou saúde.
No último ano, o número de desempregados, nos Açores, cresceu 30%, e existem já cerca de 50 mil açorianos a viver abaixo do limiar de pobreza. Esta é uma consequência das políticas de direita, que agravam as condições de vida dia após dia. O que torna esta situação ainda mais problemática é o facto de que a grande maioria dos 50 mil pobres da região terem emprego. Ou seja, na região, os salários são tão baixos que um emprego não evita a pobreza.
Se visitarmos as urgências hospitalares reparamos que, desde a introdução das taxas moderadoras, elas apresentam-se muito mais vazias. Não é por as pessoas estarem mais saudáveis, é por não terem dinheiro para pagar essas taxas.
É entrar em casa de muitas famílias açorianas e verificar que se passa fome, que as instituições sociais não resolvem estes problemas, apenas os amenizam. Os apoios não chegam a muitas pessoas e famílias, havendo muitas queixas de discriminação, que só não vêm a público porque estas famílias têm vergonha da sua situação de pobreza. Havendo disponibilidade de alimentos, como é o caso, entre outros, do Banco Alimentar em São Miguel, porque há famílias que não são consideradas? Afinal que critérios e que transparência existe nas ajudas aos mais carenciados? Porque não se divulgam estatísticas dos apoios conseguidos? Se estas instituições frequentemente recorrem aos cidadãos para oferecer géneros alimentares, deviam-se publicar estatísticas sobre os resultados obtidos.
O que se passa também quanto à habitação social, promovida pelo governo regional? Quem está a ser apoiado, e quem não está? Não basta haver critérios para aceder a rendas e a habitação social! Existem casos de várias famílias com graves problemas, que tendo as condições para acederem à atribuição de habitação, esperam e desesperam por ela. Quem define e decide e quem fiscaliza estes processos? Há que condenar e sancionar compadrios e outras situações duvidosas. Estas situações existem por não denuncia, pela vergonha e medo das pessoas – isto é do passado, é de antes do 25 de Abril. Quem governa tem que agir!
O PCP/São Miguel denuncia que estas realidades têm culpados – PS, PSD e CDS, que há 35 anos desgovernam e afundam o país e a região. As consequências de 35 anos de política de direita são um país endividado e condições sociais dramáticas e desesperantes, com milhares de açorianos a não terem o suficiente para uma vida digna, para a sua alimentação, habitação ou saúde.
O PCP apela a todos os trabalhadores que não se resignem, que se organizem e unam em torno das suas organizações representativas, nomeadamente os seus sindicatos que se organizem em defesa dos direitos contra as injustiças e se integrem nas acções de luta marcadas, nomeadamente nas jornadas em torno de 1 de Outubro, dia do 40º Aniversário da CGTP-IN, grande central sindical, dos trabalhadores portugueses.
O PCP/São Miguel apela à participação na manifestação em defesa da RTP/Açores, convocada pela sua Comissão de Trabalhadores para o próximo sábado nas Portas da Cidade, pelas 18h00. A RTP/Açores faz parte da cultura açoriana, é uma conquista que Abril cumpriu e é obra do povo açoriano. A RTP/Açores é cimento que une os Açores e os açorianos e lhe dá a sua identidade.
Defender a RTP/Açores pública é defender o serviço público de televisão, é defender, a sua produção própria e os seus produtores que são os seus trabalhadores.
22 de Setembro de 2011
A Comissão de Ilha do PCP/São Miguel