Por ocasião da tomada de posse do novo executivo camarário, o PCP/Terceira vem trazer à discussão pública algumas questões respeitantes à gestão urbanística do concelho. O estado de conservação de alguns imóveis um pouco por todo o concelho, e em particular no interior da própria urbe, revelam uma atitude negligente por parte dos vários executivos camarários ao longo dos últimos anos e décadas no que respeita à preservação do património arquitectónico.
De referir que esses imóveis, que dispensam apresentações, uma vez que são perfeitamente identificáveis pelos próprios munícipes, se observados isoladamente, ou seja, desarticulados do contexto arquitectónico que os envolve, mais parecem exemplos históricos dos grandes bombardeamentos de Berlim durante a 2ª Grande Guerra, ou se pretendermos ser mais actuais, um pequeno exemplo das incursões israelitas em Gaza.
Para o PCP trata-se de um facto inadmissível, numa cidade que pretende manter o estatuto de “património da humanidade”.
No mesmo sentido, também se verifica que as principais vias da cidade se encontram em acentuado estado de degradação. Efectivamente, a qualidade da calçada e a própria disposição da mesma não é a mais adequada. Por exemplo, a tão conhecida e íngreme subida da “Miragaia” pelas suas características, constitui um factor de elevada dificuldade no que respeita à circulação automóvel, sendo de considerar no futuro a eventual substituição da actual calçada por outro tipo de pavimento que ofereça outras condições de segurança. Nestas matérias, e no âmbito do interesse público subjacente, importa saber que medidas pretende o actual executivo camarário pôr em prática, com vista à satisfação das aspirações dos angrenses em particular, e dos terceirenses em geral.
Angra do Heroísmo, 6 de Novembro de 2009
O Secretariado do PCP da Terceira