No sábado 15 de Janeiro, na ilha do Faial, Judite Barros, primeira candidatada da CDU à Assembleia da República, participou num importante momento de encontro com outros candidatos da mesma lista e, acompanhada por André Goulart, segundo candidato representante da ilha do Faial, e por Maria Gouveia, terceira candidata e representante da ilha Terceira, realizou várias ações de campanha.
De manhã, os candidatos entraram em contacto com a população da cidade da Horta, visitando o Mercado Municipal e percorrendo as principais artérias da cidade, apelando à participação cívica no ato eleitoral e sensibilizando a população para as grandes questões regionais de resolução nacional.
Em seguida os candidatos fizeram uma visita ao Museu Manoel de Arriaga, onde está patente a exposição sobre o Centenário do Partido Comunista Português, aproveitando para, mais uma vez, apelar a uma verdadeira intervenção cívica, acreditando e defendendo os valores da República consagrados na Constituição portuguesa.
Os candidatos dirigiram-se depois aos antigos edifícios da Rádio Naval, onde chamaram a atenção para o abandono e degradação destas infraestruturas, prometidas à Região, mas até agora desaproveitadas e sem qualquer utilização. Judite Barros considerou inadmissível esta situação, especialmente em consideração das dificuldades de acesso à habitação de que há conhecimento. Mais uma vez, a candidata apelou para uma resolução rápida, de modo a cumprir-se o que está prometido, e até mesmo consignado na Constituição portuguesa: o direito a uma habitação condigna. Reforçou ainda a ideia de que uma habitação acessível para jovens, traduzir-se-ia na fixação de camadas mais novas, com benefícios para o desenvolvimento da ilha e da Região.
À tarde, Judite Barros, enquanto primeira candidata da CDU, deu uma entrevista em direto para a Azores High, na qual abordou diversos problemas quer de índole nacional, quer de índole regional e até local. Falou de assuntos como a degradação da Cadeia de Apoio da Horta, da responsabilidade direta do Ministério da Administração Interna; o atraso no aumento e requalificação do Aeroporto da Horta, da responsabilidade da ANA VINCI, e derivado da aplicação de políticas erradas, implementadas por sucessivos governos do PS e PSD, com o apoio do CDS-PP, e que levaram à privatizações de empresas e sectores fulcrais para o desenvolvimento do país e das Regiões Autónomas.
Finalmente, os candidatos aproveitaram a tarde de sábado para realizarem um périplo por todas as freguesias do Concelho da Horta, numa verdadeira ação de reconhecimento das reais necessidades da ilha, para “tomar o pulso” à população. Esta ação serviu para recordar que a CDU tem, como seu princípio orientador, uma política de proximidade, ouvindo diretamente os cidadãos para poder efetivamente representá-los e defendê-los nos órgãos governativos.