Declaração de Vítor Silva, Mandatário Regional da Candidatura de Franciwsco Lopes à Presidência da República
Senhoras e senhores jornalistas:
Francisco Lopes apresenta uma candidatura com um projecto coerente e um combativo percurso em defesa dos trabalhadores e do povo, com concepções e valores distintivos sobre o futuro do País onde vivemos, trabalhamos e lutamos.
Francisco Lopes apresenta uma candidatura com um projecto coerente e um combativo percurso em defesa dos trabalhadores e do povo, com concepções e valores distintivos sobre o futuro do País onde vivemos, trabalhamos e lutamos.
A candidatura de Francisco Lopes está profundamente ligada à vida que, partilhando das inquietações da maioria dos portugueses, afirma e projecta no horizonte a legítima aspiração a um futuro melhor. Uma candidatura que pretende transformar desânimos e resignações em esperança combativa, por um Portugal melhor.
Esta é uma época que exige intervenção, clareza e determinação. Uma época de opções inadiáveis, de corajosa afirmação de outro rumo e de mobilização de energias para o concretizar.
Enfrentamos uma situação que é fruto de um caminho de retrocesso e desigualdades sociais, marcada por um acentuado aumento das injustiças, pela diminuição dos salários e do poder de compra, pelo mais elevado índice de desemprego desde o fascismo, pela generalização da precariedade do trabalho, pela pobreza, pelo corte nas prestações sociais, pela liquidação do aparelho produtivo e da produção nacional. Uma realidade que contrasta com a escandalosa protecção e apoios concedidos ao grande capital e ao aumento dos seus colossais lucros.
As classes dominantes, os seus representantes políticos e os propagandistas ao seu serviço, empenhados em dar continuidade a um rumo que afunda o País, querem prosseguir e acentuar o processo de regressão social, de acumulação e polarização da riqueza.
A pretexto da crise e do combate ao défice, querem impor o corte no investimento público, privatizações, desagregação da Administração Pública, ataque ao Serviço Nacional de Saúde e à escola pública, congelamento e redução de salários e pensões, corte no subsídio de desemprego e em outras prestações sociais, desemprego, precariedade, violação de direitos, mais exploração e maiores lucros para os accionistas dos grandes grupos económicos.
Nos Açores durante o ano de 2010 acentuaram-se os problemas laborais, com a falta de pagamento de remunerações e subsídios, a precariedade, as deslocalizações e alterações ilegais dos horários de trabalho, a falta de meios técnicos, a insuficiência de condições de higiene e segurança no trabalho, a escassez de formação profissional, a discriminação salarial entre homens e mulheres, a fuga das empresas á contratação colectiva e deste modo os trabalhadores açorianos continuam a ser os mais mal pagos do País.
Criticamos a prática negativa seguida pelo actual Presidente da República, Cavaco Silva. Denunciamos as elevadas responsabilidades que assume na situação em que o País vive e contribuiremos para derrotar a sua candidatura, cujo eventual sucesso configuraria a persistência dos problemas nacionais e um salto qualitativo no seu agravamento.
Nesta campanha lutamos por um novo rumo, assente na afirmação do reforço do aparelho produtivo e da produção nacional, como componente essencial para o desenvolvimento económico, para a criação de postos de trabalho com objectivo do pleno emprego e para a resolução dos principais estrangulamentos do País.
Um rumo que comporte a valorização do trabalho e dos trabalhadores, de afirmação dos seus direitos, que combata a precariedade e o desemprego e que assuma a protecção social e os direitos sociais.
Um rumo que tenha no aumento dos salários e das pensões e na elevação do poder de compra, um factor de maior justiça social, de contribuição decisiva para reduzir as desigualdades na distribuição do rendimento, de combate à pobreza, de estímulo ao desenvolvimento económico e sustentação da actividade de milhares de pequenas e médias empresas.
Um rumo assente na garantia de um sector público forte e determinante, no apoio às micro, pequenas e médias empresas, na defesa dos serviços públicos, das funções sociais do Estado, na saúde, na educação, na segurança social.
Francisco Lopes, com a sua candidatura, apela ao povo português para que independentemente das opções eleitorais tomadas no passado, lhe dê o seu apoio e o seu voto nesta importante eleição.
A candidatura de Francisco Lopes assume e exprime a exigência de uma profunda ruptura e de uma efectiva mudança em relação às orientações políticas seguidas nas últimas décadas. Por esse facto, é uma manifestação de confiança no povo português, de uma esperança alicerçada num projecto de progresso e desenvolvimento, que se propõe mobilizar energias e vontades dos que aspiram e acreditam que é possível uma vida melhor.
Ponta Delgada, 17 de Janeiro de 2011
O Mandatário Regional
da Candidatura de Francisco Lopes
à Presidência da República
Vítor Silva
Enfrentamos uma situação que é fruto de um caminho de retrocesso e desigualdades sociais, marcada por um acentuado aumento das injustiças, pela diminuição dos salários e do poder de compra, pelo mais elevado índice de desemprego desde o fascismo, pela generalização da precariedade do trabalho, pela pobreza, pelo corte nas prestações sociais, pela liquidação do aparelho produtivo e da produção nacional. Uma realidade que contrasta com a escandalosa protecção e apoios concedidos ao grande capital e ao aumento dos seus colossais lucros.
As classes dominantes, os seus representantes políticos e os propagandistas ao seu serviço, empenhados em dar continuidade a um rumo que afunda o País, querem prosseguir e acentuar o processo de regressão social, de acumulação e polarização da riqueza.
A pretexto da crise e do combate ao défice, querem impor o corte no investimento público, privatizações, desagregação da Administração Pública, ataque ao Serviço Nacional de Saúde e à escola pública, congelamento e redução de salários e pensões, corte no subsídio de desemprego e em outras prestações sociais, desemprego, precariedade, violação de direitos, mais exploração e maiores lucros para os accionistas dos grandes grupos económicos.
Nos Açores durante o ano de 2010 acentuaram-se os problemas laborais, com a falta de pagamento de remunerações e subsídios, a precariedade, as deslocalizações e alterações ilegais dos horários de trabalho, a falta de meios técnicos, a insuficiência de condições de higiene e segurança no trabalho, a escassez de formação profissional, a discriminação salarial entre homens e mulheres, a fuga das empresas á contratação colectiva e deste modo os trabalhadores açorianos continuam a ser os mais mal pagos do País.
Criticamos a prática negativa seguida pelo actual Presidente da República, Cavaco Silva. Denunciamos as elevadas responsabilidades que assume na situação em que o País vive e contribuiremos para derrotar a sua candidatura, cujo eventual sucesso configuraria a persistência dos problemas nacionais e um salto qualitativo no seu agravamento.
Nesta campanha lutamos por um novo rumo, assente na afirmação do reforço do aparelho produtivo e da produção nacional, como componente essencial para o desenvolvimento económico, para a criação de postos de trabalho com objectivo do pleno emprego e para a resolução dos principais estrangulamentos do País.
Um rumo que comporte a valorização do trabalho e dos trabalhadores, de afirmação dos seus direitos, que combata a precariedade e o desemprego e que assuma a protecção social e os direitos sociais.
Um rumo que tenha no aumento dos salários e das pensões e na elevação do poder de compra, um factor de maior justiça social, de contribuição decisiva para reduzir as desigualdades na distribuição do rendimento, de combate à pobreza, de estímulo ao desenvolvimento económico e sustentação da actividade de milhares de pequenas e médias empresas.
Um rumo assente na garantia de um sector público forte e determinante, no apoio às micro, pequenas e médias empresas, na defesa dos serviços públicos, das funções sociais do Estado, na saúde, na educação, na segurança social.
Francisco Lopes, com a sua candidatura, apela ao povo português para que independentemente das opções eleitorais tomadas no passado, lhe dê o seu apoio e o seu voto nesta importante eleição.
A candidatura de Francisco Lopes assume e exprime a exigência de uma profunda ruptura e de uma efectiva mudança em relação às orientações políticas seguidas nas últimas décadas. Por esse facto, é uma manifestação de confiança no povo português, de uma esperança alicerçada num projecto de progresso e desenvolvimento, que se propõe mobilizar energias e vontades dos que aspiram e acreditam que é possível uma vida melhor.
Ponta Delgada, 17 de Janeiro de 2011
O Mandatário Regional
da Candidatura de Francisco Lopes
à Presidência da República
Vítor Silva