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  3. Políticas activas de emprego
22 agosto 2010

Políticas activas de emprego

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Mário AbrantesRui Bettencourt, Director Regional do Trabalho, achou justificado vir a público anunciar este mês, qual importante vantagem das políticas regionais face ao contexto nacional e europeu, que, ao contrário do País e da União Europeia, o desemprego masculino era, pela primeira vez nos Açores, superior ao feminino.

 

Mesmo tendo em conta a descida do desemprego oficial, para 6,2 %, registada neste trimestre (prudentemente valorizada pelo Presidente do Governo…), isso foi devido em parte, como diz Rui Bettencourt, à colocação de muitas mulheres em acções de formação profissional, e portanto na situação de desempregadas não contabilizadas. Perdoe-me portanto o Sr. Director Regional, mas quem tem estes anúncios para fazer, face a uma situação regional de crescimento estrutural do desemprego (oficial e oculto) ao longo dos últimos dois anos (seja de homens, seja de mulheres), tem muito pouco de importante a dizer sobre aquilo que competiria a um governante e a um governo, relativamente ao empenho e ao sucesso das suas políticas activas de combate ao desemprego...

A propósito, em que pé se encontra o decretado plano de combate ao trabalho precário?

Pior mesmo, só o Presidente da Câmara do Comércio e Indústria dos Açores - Sr. Sandro Paim, que, aquando da apresentação do programa de actividades daquela associação empresarial, encontrou, no seu entender, a saída incontornável para o problema do desemprego: Liberalizar de forma radical os horários de trabalho!

Caricaturando uma tal tendência de objectivos, apetece-me dizer que, obviamente, desde que fosse (re-)decretado o regime esclavagista, ficariam de imediato  resolvidos os problemas do desemprego e da quebra da produção regionais…

Perante um drama prioritário, presente de forma aguda na consciência e na vida de cada vez maior número de portugueses, não são menos inquietantes, bem pelo contrário, as declarações dos responsáveis directos pelas políticas de emprego do governo da república. Face à divulgação dos números oficiais do desemprego, no 2º trimestre deste ano, o Sr. Secretário de Estado do Emprego achou por bem congratular-se publicamente pelo facto do país ter estabilizado nos 10,6%, apesar de este ser dos valores mais elevados desde o 25 de Abril de 74; apesar de continuar a subir em relação ao ano anterior; apesar de ser um valor superior à média da União Europeia; apesar de não se estar a criar, antes a destruir, emprego. Porque não afirmou antes o Sr. Secretário a verdade subjacente a tais declarações, isto é, que de entre as políticas opcionais prioritárias do seu governo não consta a do combate activo ao desemprego?

Como explicar de outra forma o comentário impotente deste governante perante o aumento do desemprego de longa duração, justificando-o com o fraco grau de qualificação desses desempregados, ao mesmo tempo que se esquecia do aumento também registado do número de desempregados …licenciados?

Tão fugidio ao problema, apresenta-se igualmente o líder nacional do PSD, Passos Coelho, para quem a culpa do desemprego é, imaginem, do… despesismo do Estado!

 

 Artigo de opinião de Mário Abrantes, publicado no jornal "Diário dos Açores" na sua edição do dia 19 de Agosto de 2010

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